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Adriane Galisteu relembra dor e isolamento no velório de Ayrton Senna

Reprodução

Adriane Galisteu, hoje com 52 anos, voltou a falar sobre o relacionamento e o luto pela morte de Ayrton Senna, em 1994. Em depoimento para a série Meu Ayrton, da HBO Max, a apresentadora relembrou o velório do piloto, morto em um trágico acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.

Na época, as imagens de Galisteu afastada do caixão e sem contato com a família de Senna repercutiram intensamente na imprensa. A apresentadora afirma, no entanto, que naquele momento não se deu conta da distância que existia entre ela e os familiares do tricampeão mundial.

“Essas coisas todas são percepções de fora para dentro. Eu não tive essa sensação. Eu estava ali vivendo aquela minha dor, não estava olhando se tinha alguém fazendo assim ou assado. A dor era tão grande que fui sendo levada. Tinha sempre alguém ao meu lado — o Braga, a Luiza, a Betise (Assumpção, assessora do Senna). Eu encontrei colo. Só percebi essa cena muito depois, ao ver as revistas. Olhei e pensei: ‘Nossa, realmente foi pesado, difícil e triste’. Mas nada podia ser mais triste do que a própria situação”, contou.

Adriane Galisteu no velório de Ayrton Senna – Foto: Reprodução

Segundo Adriane, apenas dias depois ela se deu conta da maneira como foi tratada pela família do piloto, mas garante que sempre compreendeu o comportamento deles.

“Nunca entrei em um embate. Quando perdi meu irmão, meu pai não tinha estrutura para lidar com isso, não fazia terapia. Era uma relação nua e crua com a dor. Então, jamais discuti. Como é que eu vou questionar a dor de uma mãe perdendo um filho ou de uma irmã perdendo um irmão?”, refletiu.

Galisteu ainda comparou a situação com experiências pessoais e demonstrou empatia pelos familiares de Senna.

“Meu irmão tinha uma esposa que não era o amor da vida da minha mãe. Quem é mãe entende o que estou falando — é difícil todo mundo gostar de todo mundo. Ninguém é perfeito. Então, não se questiona isso. Não sou o tipo de mulher que faz embates. Sou de Áries, dura na queda, mas tem coisas que eu recuo, e está tudo bem. Nesse embate, eu não vou entrar”, afirmou.

O relacionamento entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna durou pouco mais de um ano, até a morte do piloto, em 1º de maio de 1994. Três décadas depois, a apresentadora revisita o passado com serenidade e respeito, reconhecendo o impacto emocional do momento e a dor compartilhada por todos os que amavam o ídolo brasileiro.

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