O ex-apresentador da TV Globo Jonas Almeida usou as redes sociais para atualizar o público sobre seu estado de saúde e fez uma revelação importante. Diagnosticado com um câncer agressivo de pulmão em maio de 2025, o comunicador contou que descobriu ser portador da Síndrome de Li-Fraumeni (SLF), uma condição genética rara e hereditária que aumenta significativamente o risco de desenvolver diferentes tipos de câncer.
Em um relato emocionado, Jonas explicou que a síndrome foi identificada após a realização de exames genéticos. Segundo ele, a descoberta ajuda a compreender por que a doença surgiu de forma tão precoce e agressiva.
“Descobri uma coisa não muito legal agora no fim do ano, mas que pode ajudar muita gente e também minha família. Tenho uma síndrome muito rara, hereditária, chamada Síndrome de Li-Fraumeni. Ela é uma predisposição genética para desenvolver cânceres primários”, afirmou.
De acordo com o apresentador, a síndrome está relacionada a uma mutação no gene TP53, responsável por impedir o crescimento de células cancerígenas. “Esse gene funciona como um supressor de tumores. No meu caso, ele não atua corretamente, o que explicaria o câncer agressivo e precoce que desenvolvi, como os oncologistas me explicaram”, detalhou.
Histórico familiar e alerta
Jonas também revelou que a síndrome já provocou perdas importantes em sua família. Ele contou que perdeu o avô, uma tia e um tio em decorrência de diferentes tipos de câncer. “O diagnóstico é feito por meio de um teste genético, um simples exame de sangue. O câncer sempre esteve muito presente na minha família”, relatou.
Após a confirmação do diagnóstico, outros familiares também passaram a investigar a condição. “Minha mãe fez o teste e também descobriu que tem a síndrome. Agora meus filhos e outros parentes vão realizar os exames. Descobrir cedo faz toda a diferença. Muita gente diz que prefere não saber, mas isso não é o melhor caminho”, destacou.
Importância do diagnóstico precoce
O ex-apresentador ressaltou que o diagnóstico precoce foi fundamental para sua sobrevivência. Ele contou que enfrentou um tratamento intenso, com quimioterapia pesada, radioterapia e imunoterapia. “Segundo meu cirurgião, se esse tumor tivesse sido descoberto seis meses depois, eu não teria chances. Hoje sigo um protocolo internacional, com exames a cada seis meses”, explicou.
Jonas finalizou agradecendo o apoio do público e reforçando a importância da prevenção e do acompanhamento médico. “Estou aqui graças a Deus e acredito que vou viver muitos anos, porque descobri cedo. Obrigado pelas orações, pelo carinho e por todo apoio. Isso tem sido maravilhoso”, concluiu.