A pacificação do Brasil, após a eleição mais polarizada da história, será o compromisso da Globo com as transmissões da Copa do Mundo deste ano no Catar. Além do evento marcar a despedida de Galvão Bueno das narrações, traz a expectativa da seleção brasileira se tornar hexacampeão.
Renato Ribeiro, diretor esportivo da casa, disse que ‘só a copa’ para unir os brasileiros novamente. A citação foi proclamada em um evento que detalhou os planos da emissora durante o mundial entre novembro e dezembro.
“Desde 1970, a Globo é responsável por esse elo, por essa paixão do brasileiro pela Copa do Mundo. Para os brasileiros, a Seleção até pode errar, mas a Globo, não”, comentou o executivo com a garantia de pacificar a convivência entre apoiadores de Lula e Bolsonaro.
Tecnologia a favor da Globo
Esse ano, a emissora carioca contará com a tecnologia nas transmissões dos 56 jogos na tela da Globo, em partidas que vão acontecer entre o início da manhã até o começo do horário nobre. Lembrando que o canal já passou a tesoura em vários programas para exibir os embates.
A promessa é de 4K no Globoplay e no SporTV, que vão exibir todos os 64 jogos do torneio. Ainda no streaming da Globo, o assinante vai ter acesso a oito câmeras de diversos ângulos dos estádios onde os jogos acontecem.
Diferente de copas anteriores, a Globo não terá um estúdio próprio e contará com um cenário virtual. Isso porque não há mais espaço para os veículos ocuparem com suas transmissões.
Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia, esclareceu que câmeras serão instaladas em Doha, e junto a tecnologia, trará a ideia de que os apresentadores estavam em algum ponto da capital do Catar.
A tecnologia usada nas Olimpíadas de Tóquio vai ser ainda mais ampliada. “A gente monta esse grande plano como se fosse uma grande janela”, disse Raymundo.