Lucas Pretti, um dos nomes em ascensão no pop nacional, lança nesta sexta-feira (5) seu mais novo single, “Não Posso”, disponível em todas as plataformas digitais. A música, que mistura melodia com uma narrativa pessoal, fala sobre dilemas, escolhas difíceis e a importância de se colocar limites.
Em entrevista ao Pop Mais, Lucas contou como transformou uma experiência pessoal em arte. Inspirada em um momento em que ele, mesmo sentindo uma conexão forte com outra pessoa, escolheu priorizar o respeito e a lealdade, a canção revela um lado mais vulnerável e sincero do artista.
“Não Posso” fala sobre um dilema romântico que muitos podem se identificar. Como surgiu essa música?
“Bom, ‘Não Posso’ é o título da música porque é o que mais define o que eu senti nesse momento. Quando eu estava escrevendo, senti muito essa constrição pessoal mesmo, porque obviamente eu poderia ter feito o que eu quisesse, mas estava numa encruzilhada romântica. O que eu queria fazer, eu não podia fazer. Então, logo, ‘não posso’.”
E o videoclipe? Ele também retrata essa situação ou toma outro rumo?
“O videoclipe complementa a música, mas ele não fala necessariamente sobre essa situação específica. Pensei em outra situação onde a música se aplicava para fazer essa conexão. No clipe, não é sobre não poder querer uma pessoa porque já tenho outra, mas sim porque já tenho a mim mesmo. Eu me encontro no clipe e vejo que quem eu estava correndo atrás era uma projeção, e não algo verdadeiro.”
Você mencionou que essa música expõe um lado seu que ainda não conhecíamos. Como foi lidar com isso?
“Essa música foi uma das primeiras vezes em que expus um lado meu que não é certinho ou a vítima da situação. É a primeira vez que mostro que, às vezes, sou eu quem comete erros ou se coloca em situações que não deveria. Espero que as pessoas consigam entender que isso também faz parte de quem eu sou. Acho importante reconhecer que todos cometemos erros, e isso não define quem somos como um todo.”
E como você lidou com a ideia de expor esse lado mais vulnerável?
“Eu fiquei muito preocupado no início, pensando: como vou bater no peito e dizer que estou bem com esses sentimentos? Mas é mais uma questão de aceitar. Tento sempre tirar o peso das coisas, porque muitas vezes ficamos presos à ideia de que cada erro define quem somos, mas na verdade é um conjunto de experiências. Foi assim que lidei com essa música.”