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ENTREVISTA | Batemos um papo com o Sorriso Maroto sobre o DVD “Ao Cubo, Ao Vivo, Em Cores”

O Sorriso Maroto está com um projeto novo e ousado. Utilizando apenas câmeras de celular, o DVD “Ao Cubo, Ao Vivo, Em Cores” foi gravado em meados de janeiro, e já pode ser ouvido nas plataformas digitais.

Batemos um papo com Bruno Cardoso, vocalista do grupo, e ele falou um pouco sobre a construção do projeto, e relação com os fãs.

O intuito foi comemorar a nova fase usando as novas tecnologias do momento?

Pra gente esse projeto marca um recomeço. Precisávamos de algo novo, algo que nos motivasse como banda, como artista. Então isso tudo trouxe para gente uma garra, uma vontade de fazer algo diferente, que nos motivasse a sair na estrada. Que motivasse a gente a mostrar nosso trabalho para as pessoas.  Então não somente a gravação de celular, mas trazer um repertório 100% inédito, são músicas novas. A questão das cores ela traz para gente um sentimento de energia, do seu astral, então a gente queria mudar isso. Sempre usamos uma paleta mais escura, queríamos mudar isso, trazer mais cor. Então nos fomos pontuando e preenchendo as lacunas, e surgiu
a ideia do projeto

Como é a relação do grupo com os Fãs?

Então pensamos em convidar nossos fãs, porque foram eles que viveram o dia a dia da banda, nos momentos mais incertos e tensos da nossa carreira.  A gente pensa muito neles. Na verdade todos os nossos passos são pensados nos nossos fãs, sempre de portas abertas à receber novos fãs, outras tribos. Ao longo da nossa carreira, transitamos por outros estilos com outros artistas, então a nossa música anda, ela tem asas. Então estamos sempre de braços abertos para os novos fãs. Então tudo o que fazemos, uma luz que é usada, que mensagem passa tal gesto, o que poderia surpreendê-los, o que o fã espera do espetáculo, sempre pensamos neles em todos os nossos passos. E quando isso acaba tendo uma combustão, a magia ela acontece. É ali que as coisas se formam de fato, a magia se forma. Porque você canta e as pessoas reagem ao que você canta. Ainda mais agora que estamos vivendo uma fase de repertório novo, a gente não sabe qual será o sucesso disso. Acabamos de lançar, essa música está chegando nas pessoas agora, e tem um tempo de maturação. Então queremos saber das pessoas o que elas acharam, e que elas querem de nós.

Em meio a tantas novidades na carreira, vocês conseguem se lembrar de momentos marcantes como; A primeira música de sucesso do grupo?

Claro! Ela faz parte do roteiro até hoje. Não pode faltar! Eu ouso dizer que o Sorriso vive uma fase super curiosa, que isso acontece em todos os grupos. É impressionante a força que o repertório mais antigo tem nas pessoas. Nos temos um bloco com essas músicas mais antigas, e é impressionante a entrega das pessoas nessas músicas mais antigas. E não são apenas as pessoas que viveram o sucesso de 15 anos atrás. Mas pessoas que não viveram essa época e ainda assim curtem nosso repertório mais antigo. A forma como as pessoas se entregam no momento essas é ‘mó barato’, é demais!

Além da rotina de shows, tv e etc.,alguns membros do grupo participam da própria produção das músicas, rola alguma divergência de idéias ou o grupo mantém a sintonia até nessa parte?

Não, nós temos muita sintonia e muito respeito. Eu fico a frente da parte musical, tenho um pouco mais de abertura nessa parte artística e acabo tendo uma atividade paralela dentro do grupo. Isso é interessante porque cada um tem uma responsabilidade diferente dentro da banda. Eu tenho uma, o Cris tem outra, o Sérgio tem outra, e a gente se respeita dentro das nossas áreas. Nós somos muito solidários a esse tipo de pensamento, entrega ‘a César o que é de César’. A gente se entende e se entrega dessa forma.

Além do Projeto “Ao Cubo, Ao Vivo, Em Cores” o que mais podemos esperar do grupo daqui pra frente, já prevêem algo ou vão aproveitar e desfrutar dessa fase? 

Sem dúvidas as atenções estão todas no projeto. Nos queremos viver todas as etapas desse projeto. A ideia é divulgação, seguir uma agenda de TV, já fizemos imprensa. Nosso desafio é tentar trazer a sensação que a gente teve dentro do filme para a estrada. Estamos criando a turnê ‘Ao Cubo, Ao Vivo, Em Cores’, e o desafio é levar algo tão grandioso como foi o DVD. Levar esse repertório para estrada, levar esse conceito de local mágico, onde as pessoas vivem realmente a nossa música, o nosso astral, a nossa energia. Essa é a missão desse ano, mas sem perder de vista novos projetos. O ano passado foi um ano muito frustrante, e nós fizemos 20 anos de carreira, foi um ano comemorativo. Nós queríamos ter gravado um projeto comemorativo, mas não aconteceu. Temos a vontade de fazer uma festa de aniversário, com uma data redonda, quem sabe 25 anos, mas isso é um novo projeto.