A ex-estrela da WNBA, Liz Cambage, fez uma declaração ousada sobre sua nova carreira como produtora de conteúdo no OnlyFans. A jogadora de basquete, que mediu 2,03 m e teve destaque no Los Angeles Sparks, afirmou que atualmente está ganhando cinco vezes mais do que o que recebia durante sua carreira no esporte.
Cambage, que deixou o basquete no meio da temporada de 2022, iniciou sua trajetória no site de conteúdo adulto em 2025. Em uma entrevista ao TMZ, ela revelou que, em sua primeira semana no OnlyFans, faturou mais do que em toda sua carreira nas quadras. “Eu sinto que as mulheres precisam ganhar mais dinheiro jogando o esporte que amam. Acho que cada um tem que conseguir do jeito que puder”, declarou Liz.
A ex-jogadora explicou que vê seu novo trabalho como uma forma de explorar sua própria sexualidade e personalidade. “É só ser você mesma. Ficar com a sua personalidade. Sinto que, antigamente, não havia espaço ou oportunidade para as mulheres serem quem realmente são, mas agora dá para explorar mais isso, ganhar com a própria sexualidade, e é divertido”, disse Cambage, visivelmente empoderada com sua nova fase.
Ela também afirmou que projeta ganhar mais de US$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 8 milhões) ao longo de um ano na plataforma. E, apesar da repercussão, Liz se manteve firme diante das críticas que recebeu durante sua carreira e após a mudança de rumo: “Já me chamaram de tudo: arrogante, difícil, problemática. E hoje eu só rio disso”.
Cambage se mostrou confiante de que, pela primeira vez, está no controle da sua própria narrativa. “Eu não sou só uma ex-jogadora. Sou uma mulher fazendo o que quer, do jeito que quer”, afirmou.
Instabilidade na WNBA e tensões com a liderança
Enquanto Liz Cambage encontra sucesso fora das quadras, a WNBA enfrenta um momento de instabilidade. O Acordo Coletivo de Trabalho (CBA) da liga está prestes a expirar, com negociações em andamento para um novo acordo, mas sem grandes avanços até o momento. A tensão aumentou após a estrela do Minnesota Lynx, Napheesa Collier, ler um pronunciamento crítico contra a liderança da liga, com a comissária Cathy Engelbert sendo particularmente atacada.
“Temos as melhores jogadoras do mundo, os melhores fãs do mundo, mas, nesse momento, temos a pior liderança do mundo”, disse Collier. Ela acrescentou que a maior ameaça à liga não vem da falta de dinheiro ou audiência, mas da falta de responsabilidade por parte dos dirigentes.
O CBA da WNBA expira no próximo dia 31 de outubro, e a liga continua em negociações tensas com as jogadoras, sem sinais claros de um acordo iminente.
