O Facebook e o Instagram derrubaram uma live realizada pelo presidente Jair Bolsonaro na última quinta-feira (21/10), onde o político associou o desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) com a vacina anti-covid.
Em nota, o porta-voz do Facebook afirmou que: “Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”.
- Após polêmicas, Globo tira Jojo Todynho de programa
- William Bonner se irrita e detona artista ao vivo: “Canta muito mal”; veja vídeo
- Vídeo: jogador morre em campo após ser atingindo por raio; imagens chocantes
Durante a transmissão, Bolsonaro disse: “Outra coisa grave aqui: só vou dar notícia, não vou comentar: ‘Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome imunodeficiência adquirida muito mais rápido que o previsto’. Recomendo que leiam a matéria. Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado do mundo que teve a coragem de colocar a cara a tapa nessa questão”. A informação apresentada por ele, contudo, é falsa.
O Comitê Científico de HIV/Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) se manifestou por meio de nota, onde afirmou não existir nenhuma relação entre qualquer vacina contra a Covid-19 e o desenvolvimento de síndrome da imunodeficiência adquirida.
“Pessoas que vivem com HIV/Aids devem ser completamente vacinados para Covid-19. Destacamos inclusive a liberação da dose de reforço (terceira dose) para todos que receberam a segunda dose há mais de 28 dias”, disse a entidade, ao repudiar toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente.