
A atriz Ingrid Guimarães foi um relato preocupante em seu perfil no X, na noite deste domingo (9). Ela relatou ter sofrido abuso de uma companhia aérea em voo que saiu de Nova York para o Rio de Janeiro.
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A artista contou que foi constrangida por funcionários da empresa aeroviária, que exigiram, em tom agressivo, que ela deixasse o assento que comprou na classe premium economy para outra pessoa sentar. O caso aconteceu na madrugada de sexta (7) para sábado (8).
“Comprei uma passagem na Premium Economy e quando já estava sentada com o cinto colocado quando um funcionário me comunicou que eu teria que sair do meu lugar e ir para a classe econômica, porque tinha quebrado uma cadeira na executiva e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo, é uma regra, sai do seu lugar que você pagou. Entendeu, @AmericanAir @AmericanAirBR?”, disse ela, citando o nome da companhia.
Ingrid Guimarães disse ter sido coagida
Ela segue com o relato, e disse que após discussões em tom de ameaça, se sentiu coagida e deixou o assento para ir para a classe econômica.
“Eu fiquei constrangida, porque alguns [passageiros] brasileiros que não sabiam da situação e começaram a gritar comigo. E é claro que diante de um constrangimento público eu fui para a classe econômica. Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças”, lamentou.
Ingrid ainda contou que os funcionários da companhia aérea mandaram sua irmã e seu cunhado “calarem a boca”, e um deles disse a ela que teria de sair do lugar “por bem ou por mal”.
“Minha irmã e meu cunhado, que falam um inglês melhor, tentaram ajudar e a mulher simplesmente mandou eles calarem a boca. Detalhe: o único comissário brasileiro me disse a seguinte frase: ‘Querida, melhor você sair por bem ou por mal’. Está bom para vocês?”, disparou.
Por fim, após Guimarães deixar o assento que havia comprado, lhe entregaram um voucher que dará US$ 300 (cerca de R$ 1700) de desconto em uma próxima viagem.
“Agora eu te pergunto: o que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva dos outros? Não deveriam oferecer para as outras pessoas também, talvez, uma bonificação, ou alguém que quisesse ir por um desconto. Uma negociação, e não, uma imposição”, encerrou.