Lu Fossi vem chamando a atenção por unir mundos que normalmente andam bem separados. Ela canta o gênero sertanejo mas cria uma mistura de repertório e de assuntos em suas letras que agrada o público “pop”.
Na última sexta feira, 22, ela lançou a segunda parte do seu projeto “Espetinho da Lu“, com 3 faixas “pout-pourri” com grandes hits que ganham novas versões autorizadas com a assinatura de Lu. A faixa que abre o EP é a pout-pourri (Turu Turu/A Dor Desse Amor/Olha o Que o Amor Me Faz). Que traz dois grandes sucessos de Sandy & Júnior mesclado com um grande hit do trio KLB. Ainda no EP ela regravou uma faixa de Pabllo Vittar e uma de IZA.
Fossi já subiu em diversos palcos ao redor do Brasil, e soltou a voz ao lado de artistas renomados, como Zezé di Camargo & Luciano, Bruno & Marrone, César Menotti & Fabiano, Eduardo Costa, Gusttavo Lima e Matheus & Kauan. E no momento ela cumpre uma agenda de shows internacional que passa pelos Estados Unidos e Canadá.
Agora, fazendo parte do time Potência Music, selo do artista Wesley Safadão, Lu Fossi leva a experiência do seu trabalho ao redor do Brasil e do mundo, misturando sofrência, diversão, histórias de antigos amores, e muito mais nos sertanejos viciantes que produz.
O POP Mais conversou com Lu com exclusividade.
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– Nesse novo EP você apresenta Versões de Sandy & Júnior, KLB, IZA, Jorge & Matheus e Pabllo Vittar, por exemplo. De onde vem tanta pluralidade musical?
“O projeto “Espetinho da Lu” é um projeto que nasceu de regravações de músicas que eu realmente gosto de ouvir, então quando eu gravei em 2021, em Goiânia, eu quis trazer um ritmo um pouco mais animado e um ritmo que eu gosto de ouvir, que é essa identidade que a gente pensou para o projeto, são musicas que eu ouço no meu cotidiano, então realmente, sou uma pessoa bem eclética, gosto bastante de ouvir o sertanejo, que é o que eu canto e amo, mas também amo ouvir pop, mpb, entre outros ritmos também.”
– Como foi a escolha desse repertório?
“A escolha do repertório foi exatamente baseada nas coisas que eu ouço, nas músicas que tem no meu celular, que eu ouço no meu carro, um pouquinho de cada coisa. Nada além disso, não teve nenhum tipo de estratégia ou estudo, foi bem do meu coração mesmo, que é o que eu procuro levar nos meus trabalhos musicais.”
– Em tempos de tantas versões não autorizadas como foi o processo pra conseguir as autorizações de todas as versões?
“Essa questão realmente tem sido bem complexa, muitas pessoas têm tentado fazer regravações e não conseguido as autorizações, e para isso eu tive a ajuda de algumas pessoas que já conhecem meu trabalho, e por esse conhecimento, por essa amizade, eu consegui algumas autorizações.”
– Você pertence ao selo Potência Music, que tem como sócio o Wesley Safadão. O que isso o diferenciou na sua carreira? Como é a troca com Wesley?
“O selo da Potência entrou na minha carreira, na minha vida, de uma forma super agradável, que além de ter como sócio o Wesley Safadão, que é um cara de muito renome e muito respeito na música, os profissionais que trabalho lá são muito bons, que eu já conheço o trabalho e que me dão todo o suporte que eu preciso. Acho que estar em um selo não é só sobre qual artista está lá, ou quantas pessoas famosas estão, mas sim sobre as pessoas que estão lá dentro que querem fazer acontecer, posso citar a Lívia Paupério, que confio muito no trabalho dela, e nos resultados no meu trabalho através das mãos dela e de todos que trabalham lá, então hoje me sinto muito segura estando na Potência.”
– Você tem uma agenda de shows, inclusive internacional, muito badalada. Foi até parar na Times Square. Conta um pouco pra gente de como foi essa turnê internacional e como é a agenda de shows normalmente na sua vida?
“Essa turnê internacional foi uma turnê que sonhei muito, já tem mais de um ano que eu estava negociando, hoje quem cuida da minha carreira sou eu, toda parte de negociação de shows, logística e agenda eu mesma que estava fazendo, então é uma coisa que eu sonhava muito e queria muito realizar, é uma turnê bem extensa, serão no total 10 shows em várias cidades do EUA e Canadá, estamos nas duas últimas semanas da turnê, acaba no dia 1 de outubro e tem sido uma experiencia muito incrível e inesquecível, trazer um pouco da música brasileira para os brasileiros que moram fora do país, conhecer lugares que não conhecia. E claro que fui parar na Times Square, foi uma conquista muito legal para a minha carreira e o resultado está sendo bacana demais.
E sobre a agenda do Brasil, ela fica mais entre Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, graças a Deus conseguimos manter uma média de 10 a 15 shows por mês, fazendo muita balada, festa de prefeitura, rodeios… Então é bem vasta a minha agenda de shows, e voltando para o Brasil retornaremos normalmente.”