O ator Lucas Santos, famoso por interpretar o personagem Paulo Guerra na novela infanto-juvenil Carrossel, do SBT, fez um grande desabafo na noite dessa segunda-feira (27) sobre as opiniões de algumas pessoas que afirmam que ele é homossexual.
Em um texto longo publicado em suas redes sociais, Lucas se questiona o real motivo em lhe chamarem de Gay. O artista levanta um posicionamento, e tenta crer que esse julgamento se dá pela força em ser homossexual.
“O Lucas é gay? O Lucas é “viado”? Ele parece… ele é…? Vivo lendo este tipo de comentários… mas não em tom de questionamento -de curiosidade-, mas sim de ofensa. Mas, eu parei e pensei: Por que usam como se fosse uma ofensa? Eu acho que deve ser pela empatia que os gays possuem, pelo respeito, pela simplicidade, pelas lutas, pelos direitos, pelas revoluções, por serem simplesmente eles. E acho que por não terem nada disso, usam como uma ofensa. Que fase, né?”, disse o ator.
Prolongando seu desabafo, o jovem paulista chama a atenção das pessoas que tentam usar a palavra homossexual para diminuir. E afirma que não sente atração por pessoas do mesmo sexo, mas tem orgulho de levantar uma bandeira.
“Deve ser extremamente desconfortável tentar me ofender e não conseguir me atingir. Mas respondendo essas inúmeras perguntas, não, eu não sou gay. Mas, não veria problema algum caso eu fosse, e me orgulharia MUITO em ser chamado como um. Essa bandeira em forma de lágrima no meu rosto, carrega um fardo de luta, batalhas e conquistas, mas mesmo assim chora. Chora por conta de pensarem que eles são de outro mundo, chora por eles não poderem ser eles mesmos sem que alguém olhe torto. Ser gay é sinônimo de muita luta, muita conquista, muito esforço e muita CORAGEM”, garante Lucas.
Ao finalizar, o astro teen ainda pede para todos irem de contra a homofobia, transfobia e intolerância que rodeia boa parte do mundo..
“Quando tentarem me ofender me chamando como um; aprenda, você estará apenas me elogiando. Diga não para a homofobia, diga não para a transfobia, diga não para a intolerância.”, conclui.
