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CRÍTICA | A Caminho de Casa

A Caminho de Casa (A Dog’s way home, título original) é um filme inspirado em um livro de W. Bruce Cameron,que conta a história da cadela chamada Bella, uma cadela da raça pitbull que nasceu em terreno abandonado, viu sua família ser levada pelo controle de animais e, desde então, Bella passa a ser cuidada por uma gata abandonada, até seu crescimento, quando Lucas que é estudante de medicina veterinária a encontra e resolve adotá-la.

O interessante do filme, é que toda a história se passa na visão do cachorro, sem fazer alusão de que os animais falam. E este foi a peça-chave para o filme ficar tão bom, com Bella contando a história em primeira pessoa.

O filme nos emocionam em vários momentos, e deixa bem claro que o cachorro é o foco do roteiro. O público irá chorar sim, fazendo a gente refletir sobre nossas atitudes com o próximo, seja com um animal ou ser humano. O público irá sentir uma nova experiência de como o animal se sente com algumas atitudes que nós (donos de animais domésticos) fazemos sempre, o modo de enxergar e de pensar do animal de estimação, com isso, temos a noção de quando esses seres adoráveis nos escolhem e o quanto nos amam ao mesmo tempo sem pedir nada em troca.

Lucas, o dono da Bella, trabalha em um hospital veterinário e nesse mesmo hospital acontecem sessões psicológicas  e é aí que entra mais uma vez a importância de um animal na vida do ser humano que está passando por dificuldades como a depressão. 

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Bella mora com Lucas e sua mãe, mas em seu condomínio não pode haver animais, e em sua cidade há uma lei que não pode criar cachorros da raça Pitbull, como resultado de tudo isso, Bella é levada para casa de amigos em uma cidade a 600 km de Lucas, tudo isso para não ser pega pelo controle de animais e possivelmente sacrificada, pois na cidade há uma lei que além de não permitir, animais daquela raça são sacrificados. Bella não se conforma com a distância e foge tentando reencontrar Lucas, com isso, ela passa por várias coisas e nos emocionando cada vez mais. Nesse modo, o diretor Charles Martin Smith, nos mostra como nem sempre é preciso uma interpretação humana eficaz para fazer uma história boa ou ter um roteiro emocionante, já que a personagem principal é uma cadela que conta sua própria história, e os humanos como Lucas e sua mãe, acabam ficando como coadjuvantes.

O longa estreia no dia 28 de fevereiro nos principais cinemas do Brasil.