Neste sábado (5), o acidente que matou Marília Mendonça e mais quatro pessoas completa um ano. Hoje, a Polícia Civil de Minas Gerais fez revelações sobre as investigações da tragédia.
As autoridades seguem apurando as causas da queda da aeronave. Segundo eles, houve uma série de falhas do piloto, que saiu da chamada “zona de proteção” e não seguiu padrões de pouso.
De acordo com os laudos levantados até o momento, o procedimento adotado pelo piloto não foi como o esperado. As autoridades destacaram que o Aeroporto de Caratinga, onde a aeronave pousaria, não opera por instrumentos, ficando o pouco a cargo do contado visual do piloto com a pista.
Embora reconhecidamente experiente, o piloto não fez a aproximação da forma correta, com uma testemunha afirmando ter visto uma manobra atípica antes da colisão com a fiação elétrica.
“Piloto não fez contato com demais pilotos questionando sobre procedimentos de pouso no local. É obrigatório? Não. Mas é comum. Piloto era experiente, mas nunca tinha pousado em Caratinga”, disse o delegado Ivan Sales, que foi designado para comandar as investigações da Polícia Civil.
A Polícia também aguarda os laudos que serão emitidos pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Assim que eles forem enviados, a investigação poderá ser concluída.