A Prefeitura de Curitiba se pronunciou oficialmente sobre uma situação que gerou polêmica nas últimas semanas: o uso de assentos preferenciais no transporte público para bebês reborn, bonecos hiper-realistas que imitam bebês humanos.
A suspeita é que o comunicado veio a tona após passageiros serem flagrados ocupando os assentos preferenciais com os bonecos, o que gerou uma série de questionamentos e confusões nas redes sociais. A situação foi abordada pela Prefeitura como uma forma de evitar mal-entendidos e garantir que os direitos dos cidadãos que realmente precisam dos assentos, como gestantes e idosos, sejam respeitados.
A administração municipal deixou claro que, de acordo com a legislação vigente, os bebês reborn não têm direito a ocupar os assentos preferenciais, que são destinados exclusivamente a gestantes, idosos, obesos, pessoas com espectro 9, pessoas com deficiência e pessoas com crianças de como de até 5 anos.
A declaração, no entanto, gerou críticas nas redes sociais. Algumas pessoas defenderam que, para quem trata o bebê reborn como um filho, o direito ao assento preferencial deveria ser garantido por respeito emocional e psicológico. “Se a pessoa carrega o reborn como filho, sente peso, cuida com carinho… Por que não respeitar?”, questionou uma usuária no X (antigo Twitter). Outro internauta escreveu: “O transporte público deveria ser um lugar de acolhimento, não de julgamento. Se há lugar vago e a pessoa precisa, por que negar?”.
