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Telegram ameaça deixar o Brasil e busca por VPN dispara após bloqueio do app no país

Por Redacão |

Telegram ameaça deixar o Brasil e busca por VPN dispara após bloqueio do app no país
Foto: Reprodução

Um levantamento da empresa Surfshark, que oferece serviços de rede VPN – redes privadas virtuais – relatou um aumento brusco nas tendências de busca do Google referente aos termos “Telegram” e “VPN” no Brasil a partir do bloqueio do aplicativo de mensagens pela Justiça Federal.

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As “Virtual Private Networks”, ou simplesmente VPNs, são recursos que mascaram o endereço IP e por isso permitem navegação com anonimato.

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Segundo a empresa, nos dias anteriores à proibição do Telegram, o interesse em VPNs e Telegram permaneceu relativamente estável. No entanto, uma vez que a proibição foi anunciada, os volumes de pesquisa para ambos os termos dispararam.

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Foto: Reprodução

O aplicativo foi bloqueado porque, após determinação apresentada pela Justiça Federal do Espírito Santo, como parte das investigações de atentados contra escolas no estado, nos quais quatro pessoas morreram, a empresa não repassou dados que identificassem os integrantes de dois grupos neonazistas que usavam a plataforma.

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Como mostra o levantamento da Surfshark, o volume de pesquisa para “VPN” aumentou quase quatro vezes em comparação com a média de sete dias, enquanto o volume de pesquisa para “Telegram” aumentou mais de cinco vezes.

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Telegram ameaça deixar o Brasil

Mesmo com a determinação judicial, o Telegram afirma não poder repassar os dados dos usuários solicitados pela Polícia Federal.

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“No Brasil, um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter. Estamos recorrendo da decisão e aguardando a resolução final. Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada”, afirmou Pavel Durov, fundador do Telegram.

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De acordo com a Polícia Federal, a demora do Telegram em fornecer os dados permitiu que os grupos neonazistas investigados fossem excluídos da rede, prejudicando o andamento dos trabalhos dos agentes.

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Em tom mais crítico, Durov ressaltou que, quando leis locais vão contra a missão do Telegram, o aplicativo se vê obrigado a deixar esses mercados.

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