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Vídeo mostra momento em que jovem é morto após marcar encontro por app gay; veja

Por Redacão |

Vídeo mostra momento em que jovem é morto após marcar encontro por app gay; veja
Foto: Reprodução

O caso do jovem Leonardo Rodrigues Nunes, de 27 anos, que foi brutalmente assassinado na zona sul de São Paulo, no dia 12 de junho, após marcar um encontro por meio de um aplicativo de relacionamento gay, ganhou novamente as manchetes. Imagens do momento do crime, registradas por câmeras de segurança, foram divulgadas na sexta-feira (28).

Na noite fatídica, Leonardo compartilhou sua localização em tempo real com um amigo próximo, um procedimento que esperava garantir sua segurança. Ele combinou que, caso não respondesse às mensagens até as 2h da madrugada, o amigo deveria acionar a polícia. Este cuidado, no entanto, não foi suficiente para evitar o trágico desfecho.

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Após Leonardo deixar de responder às mensagens, seus amigos ficaram alarmados. Imediatamente, eles iniciaram uma busca pelo perfil do homem com quem ele havia marcado o encontro. Para a surpresa e desespero de todos, o perfil já havia sido apagado, eliminando uma das poucas pistas que poderiam levar ao responsável pelo desaparecimento.

Diante do silêncio de Leonardo e da ausência de informações sobre seu paradeiro, os amigos se dirigiram à 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Lá, registraram um boletim de ocorrência por desaparecimento, dando início a uma série de investigações.

As autoridades, utilizando-se de tecnologias de rastreamento, descobriram que o celular de Leonardo estava localizado na favela de Heliópolis, também na zona sul de São Paulo. Esta informação intensificou as preocupações sobre a segurança de Leonardo, visto que Heliópolis é conhecida por suas áreas de risco e alta criminalidade.

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Enquanto a busca se intensificava, uma nova pista surgiu. Os amigos de Leonardo souberam que uma pessoa havia sido internada após ser baleada e estava no Hospital Ipiranga. Com a esperança de que pudesse ser Leonardo e ainda estar vivo, eles foram até o hospital. No entanto, a esperança se transformou em tristeza profunda quando reconheceram o corpo do jovem através de fotografias.

A família de Leonardo, ainda em choque, clama por justiça e por respostas.

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“Ele morreu porque era gay. Você não vê ódio contra héteros. Você não vê ódio contra brancos. Você não vê ódio contra ricos. Mas vê ódio contra pretos, contra pobres, contra gays”, disse o pai da vítima.

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