Música

Zé Manoel e Luedji Luna lançam clipe de “Não negue ternura”, faixa de destaque na trilha de “Pantanal”

Por Redacão |

Zé Manoel e Luedji Luna lançam clipe de “Não negue ternura”, faixa de destaque na trilha de “Pantanal”

O encontro entre Zé Manoel e Luedji Luna – duas potências da cena contemporânea – em uma das canções mais bonitas da atualidade e que tem ganhado o telespectador da novela Pantanal, acaba de ganhar um clipe sensível e elegante dirigido por Gil Alves e Wendel Assis. “Não negue ternura”, faixa presente no elogiado último álbum do pernambucano, “Do meu coração nu”, indicado ao Grammy de 2020, agora surge com cenas que ressaltam sentimentos como respeito e carinho. 

“ O fio condutor de todo processo é o afeto e admiração mútuas, a vontade de estar e realizar coisas juntos. ‘Não Negue Ternura’ é a materialização do amor como ato revolucionário, uma tecnologia antiga do povo preto e indígena neste país que nos violenta e mata todos os dias. Quando falamos de amor preto, falamos também de auto-amor e auto-cuidado”, desabafa Zé Manoel.

A dupla de diretores já fez bonito na primeira parceria com Zé Manoel, no premiado “Adupé Obaluaê”. “Desta vez entregamos um clipe que celebra o amor preto vividos por amores reais. Casais que entregaram seus afetos no encontro entre Zé Manoel e Luedji. É o amor buscando espaço numa construção física e psicológica, representados com muito afeto”, analisa Gil Alves. 

Realizado pela Maré Produções e Marias Produtora, o filme tem locação e figurino que destacam ainda mais a elegância do trabalho de Zé Manoel e Luedji Luna. Os artistas vestem a coleção “Caminhos das Águas” da estilista Mônica Anjos, que retratam a ancestralidade. As imagens foram captadas em Salvador, na Casa das Árvores, um casarão  sustentável projetado por Técio Filho. 

“Este clipe é o resultado do encontro de afetos, competências e excelência preta. Uma equipe majoritariamente preta, comandada por Gil Alves e Wendel Assis, dois excelentes diretores de gerações diferentes, mas unidos pelo talento e vivência como homens pretos que trabalham com arte. A presença feminina na equipe também é muito forte e potente.  Além da participação de Luedji Luna,  uma das mais importantes artistas e cronistas brasileiras do nosso tempo”, ressalta Zé Manoel.