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Zeeba e Dre Guazzelli falam com exclusividade sobre o remix de “Too Late”

Por Diego Cartaxo |

Zeeba e Dre Guazzelli falam com exclusividade sobre o remix de “Too Late”
Divulgação

“Too Late”, single de Zeeba, ganhou recentemente uma versão para as pistas pelas mãos de Dre Guazzelli. Para sabermos mais detalhes, batemos um papo com ambos os artistas, principalmente sobre a relação do cantor com a música eletrônica.

Além de ser uma das maiores vozes da música pop e eletrônica brasileira, Zeeba vem de um background musical bem diferente, e nos contou mais sobre na entrevista. Mas já adiantamos: o dono dos mais de 3 milhões de ouvintes mensais no Spotify amou o remake de “Too Late”

Já Dre, DJ e produtor que chama cada vez mais atenção no cenário musical, compartilhou como surgiu a ideia de retrabalhar a faixa, a mensagem por trás dela e o desafio e a responsabilidade que é remixar uma música que originalmente não é eletrônica.

Como surgiu a oportunidade de remixar “Too Late” do Zeeba? 

Dre Guazzelli: Na verdade, a oportunidade foi criada! Eu escutei a música e vi uma possibilidade, enxerguei um remix – assim como ele ficou -, e fui logo pedir pra ele a música pra fazer esta belíssima releitura!

Qual a mensagem que a música transmite para você?

Dre Guazzelli: Ela passa a mensagem de “nunca é tarde”, como dito na música. É uma instigação na hora de criar, ser você mesmo, não se preocupar com o tempo e ser aberto às mudanças da vida, a evolução.

Agora Zeeba, conta pra nós o que você, como artista e fã, achou do remix?

Zeeba: Eu amei o remix! Sempre curti o trabalho do Dre e foi incrível ele ter feito uma nova roupagem na “Too Late”. É uma música que eu gosto bastante e achei que ele deixou com uma cara nova. Já ouvi bastante essa música e é legal escutar como se fosse a primeira vez. O remix trouxe uma vida a mais para o som, acho que com essa roupagem atingimos até mais pessoas de outros lugares que não conheciam o som, isso é muito bacana do remix também. Eu já vivi muito no mundo da música eletrônica, então quando sai remix de algum som eu acho muito legal e já imagino ele nas pistas tocando quando as coisas voltarem ao normal.

Dre, qual o maior desafio em trabalhar uma música que originalmente não é eletrônica?

Dre Guazzelli: O maior desafio, que pra mim vira uma empolgação, é transformá-la para ter uma progressão, não só no quesito drop. É um entendimento entre a parte que a faz ser uma música acústica e a parte da música eletrônica com envolvimento e batida, e assim fazer a união dos dois sem perder a característica da música original. O desafio é levar a mente para as pistas, imaginar como ela soaria e em que momento. Isso é o que eu mais gosto de fazer com o remix e é por isso que eu gosto tanto de fazer remix.

Após suas colaborações com Alok e Bruno Martini, você consagrou-se como uma das principais vozes da música eletrônica brasileira, tendo realizado parcerias com diversos outros artistas também. O que a música eletrônica representa na sua vida?

Zeeba: Engraçado que a música eletrônica, inicialmente, era algo que eu escutava quando saía para festas e rolês, e acabei, como vocês disseram, virando uma das vozes eletrônica mais conhecidas, o que para mim é uma honra. Acho incrível e muito massa a conexão que a música eletrônica é capaz de gerar, a galera realmente entra no som e vibra junto contigo, então é uma sensação muito boa estar no palco cantando esse tipo de som. Já fiz muitos shows e turnês com o Alok, experienciando ao extremo todo esse universo, o qual tenho enorme carinho, por representar diversos momentos muito bonitos da minha carreira. 

E por quais caminhos você pretende seguir agora?

Zeeba: Agora, estou em uma fase focando mais no meu lado autoral, singer-songwriter, voz e violão, mais Indie, onde tudo começou pra mim na verdade. Sempre vim de uma história de bandas e quero trazer isso de volta nesse momento da minha carreira, mas a música eletrônica vai estar sempre presente, com certeza!