Mais de dez anos após o crime que chocou o país, Elize Matsunaga tenta levar uma vida discreta no interior de São Paulo. Condenada a 26 anos de prisão pelo assassinato e esquartejamento do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em 2012, a ex-detenta hoje cumpre liberdade condicional e busca sustento próprio, longe do sobrenome que a tornou famosa.
Segundo informações do portal Minha Série, baseadas em declarações do jornalista Ulisses Campbell — autor que inspirou a série Tremembé, do Prime Video —, Elize chegou a trabalhar como motorista de aplicativo. Ela morava em Franca, interior paulista, e atuou na plataforma TaxiMaxim, concorrente local da Uber, usando o nome de solteira, Elize Araújo.

A empresa confirmou à CNN Brasil, em 2023, que a motorista realizou corridas normalmente, mantendo boa avaliação e sem registro de reclamações de passageiros. Contudo, a repercussão na imprensa fez com que ela deixasse a função após pouco tempo.
Atualmente, Elize se dedica à confecção de roupas e acessórios para animais de estimação, em um esforço por reconstruir a vida de forma discreta e distante do estigma do passado.
Mesmo com a liberdade, sua vida pessoal permanece marcada por rupturas. Ela segue afastada da filha, hoje com 15 anos, que mora com os avós paternos. Os familiares de Marcos Kitano afirmam que a jovem poderá decidir sobre retomar o contato com a mãe apenas quando atingir a maioridade.
O caso voltou a repercutir recentemente com o lançamento da série Tremembé, que revisita o crime e seus desdobramentos, após a ex-detenta já ter participado do documentário da Netflix, Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime (2021), no qual expressou arrependimento pelo homicídio.




















































