O ator Raul Gazolla, de 70 anos, revelou que enfrentou dificuldades financeiras durante a pandemia de covid-19 e que a família foi sustentada, por quase dois anos, pela enteada Milla, hoje com 28 anos. Segundo ele, a jovem trabalhou produzindo conteúdo erótico, produzindo conteúdo erótico para plataformas digitais, o que foi essencial para atravessar o período de crise.
Em entrevista, Gazolla afirmou que a situação foi decisiva para a estabilidade da família. “Nós enfrentamos uma crise financeira impactante e foi ela quem nos sustentou por quase dois anos. Segurou a barra legal. Claro que já pagamos com juros e correção monetária, mas esse trabalho dela nos salvou”, disse.
O ator contou ainda que nunca se opôs à decisão da enteada e que sempre respeitou sua escolha profissional. “Ela comentou que faria isso e eu falei: ‘Se não te aviltar, não te magoar e não te machucar de qualquer forma, a vida é sua e estamos aqui para te apoiar’”, relatou. Gazolla destacou que, ao longo de cerca de 500 dias nesse trabalho, Milla adquiriu aprendizados importantes sobre comportamento humano.
Milla é atriz e filha de Fernanda Loureiro, esposa de Gazolla desde 2005. Fernanda também é mãe de Luna. Em agosto deste ano, Milla e a irmã pediram para adotar oficialmente o sobrenome do padrasto. Raul Gazolla também é pai de Rani, fruto de seu relacionamento com a estilista Mariúza Palhares.
Atualmente, Milla está em cartaz no Rio de Janeiro como protagonista do monólogo TIP (antes que me queimem eu mesma me atiro no fogo), espetáculo que aborda, entre outros temas, o período em que sustentou a família durante a pandemia. Gazolla afirmou que se emocionou ao assistir à peça.
“Eu não conhecia os detalhes da história. A única pergunta que fiz foi se ela ficaria pelada na peça. Como ela respondeu que não, fui assisti-la. É uma entrega impressionante, de muita verdade. Uma das coisas mais bonitas que já vi na vida”, afirmou. O ator também disse não se incomodar com a exposição pública da enteada e reforçou seu posicionamento contra o preconceito. “A vida de cada um é a vida de cada um. Se alguém tiver preconceito, o problema é com a pessoa, não com a minha filha.”
