Ícone do cinema francês e referência mundial na defesa dos animais, Brigitte Bardot morreu aos 91 anos. A informação foi divulgada na manhã deste domingo (28) pela Fundação Brigitte Bardot, instituição criada e presidida pela própria artista.
Aposentada da carreira artística há mais de cinco décadas, Bardot dedicou os últimos anos de sua vida exclusivamente ao ativismo em prol do bem-estar animal. Em uma entrevista concedida a Rita Lee, também reconhecida por sua atuação na causa animal, a atriz falou sobre sua relação com a morte e revelou sentir medo do tema.
“A morte me dá medo porque ela é monstruosa, e eu só gosto do que é belo”, afirmou Bardot durante a conversa.
Na mesma entrevista, a atriz destacou os desafios enfrentados ao longo de sua militância. Segundo ela, todas as lutas em defesa dos animais são difíceis, mas uma das mais marcantes foi o combate ao massacre de focas. “Não há hierarquia para a dor dos animais. O mais inesquecível foi o combate contra o massacre das focas, uma vitória que veio após 30 anos de espera”, declarou.
Ao ser questionada sobre como gostaria de ser lembrada, além da imagem de símbolo de beleza e sensualidade, Brigitte Bardot respondeu de forma direta: “A fada dos animais”.
A morte da artista foi confirmada por meio de nota oficial da Fundação Brigitte Bardot, que lamentou a perda de sua fundadora. No comunicado, a instituição destacou que a atriz abandonou uma carreira consagrada no cinema para dedicar sua vida e energia à proteção dos animais.
Reconhecida internacionalmente, Bardot passou a usar sua fama a partir da década de 1960 para defender melhores condições e direitos para os animais. Entre suas principais bandeiras estiveram a adoção de métodos menos dolorosos no abate em matadouros, a luta contra a caça de focas e, em 1986, a criação da Fundação Brigitte Bardot, que atua até hoje em ações de proteção animal em diversos países.
















































