O caminhoneiro e influenciador digital Gustavo Miranda, de 24 anos, conhecido nas redes sociais como Gustavin, morreu na madrugada deste sábado (9) após o caminhão que dirigia cair em uma ribanceira na BR-381, em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais.
Com mais de 240 mil seguidores, Gustavin ficou conhecido por compartilhar com bom humor o dia a dia nas estradas, os desafios da profissão e momentos com a família.
O acidente
De acordo com o Corpo de Bombeiros, Gustavo, morador de Patos de Minas, seguia em direção a Belo Horizonte transportando uma carga de batata-doce. Ao passar pelo bairro Tanquinho, o caminhão — uma Scania laranja — teria derrapado na pista molhada e despencado em uma ribanceira de cerca de 20 metros de altura.
Quando os militares chegaram ao local, o influenciador já estava sem vida. A esposa de Gustavo, Samara Dias, grávida de quatro meses, também estava no veículo. Ela ficou com a perna esquerda presa às ferragens, foi resgatada com vida e levada a um hospital da região.
Motoristas que passaram pela rodovia relataram que chovia forte no momento do acidente, o que pode ter contribuído para a perda de controle do veículo. A Polícia Civil realizou perícia no local, enquanto a Polícia Rodoviária Federal (PRF) auxiliou no atendimento da ocorrência. O corpo de Gustavo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de João Monlevade.
A última mensagem
Horas antes do acidente, Gustavin publicou fotos com seu caminhão nas redes sociais, acompanhadas da mensagem:
“Deus ilumine nosso caminho!! Boooom dia com Jesus!!”
Nos comentários, seguidores lamentaram a morte do influenciador e destacaram o quanto ele transmitia alegria em suas publicações.
“Mesmo sem ter convivido de perto, é impossível não se comover com uma partida tão triste. Gustavin se foi fazendo o que mais amava: dirigindo seu caminhão, vivendo sua paixão pelas estradas”, escreveu um fã.
Homenagem à mãe
No para-brisa do caminhão estava escrito o nome “Keila”, uma homenagem à mãe de Gustavo, assassinada em 2022 pelo pai do influenciador.
Nas redes sociais, ele costumava se referir a si mesmo como “Menino de Keila”, expressão que também aparecia na biografia de seus perfis. As publicações sobre a mãe eram frequentes, marcadas por mensagens de carinho e saudade.




















































