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CCJ da Câmara aprova projeto que proíbe condenados de obter lucro com obras sobre crimes cometidos

CCJ da Câmara aprova projeto que proíbe condenados de obter lucro com obras sobre crimes cometidos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe pessoas condenadas pela Justiça de obterem lucro com a criação, distribuição ou divulgação de obras intelectuais que explorem os crimes pelos quais foram responsabilizadas. A proposta busca evitar que criminosos transformem delitos em fonte de renda por meio de livros, filmes, séries ou outros conteúdos.

Com a aprovação na CCJ, o texto segue agora para análise do Senado Federal. A relatoria ficou a cargo da deputada Bia Kicis (PL-DF), que apresentou um substitutivo ao projeto original do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ). A proposta inicial previa alterações no Código Penal, mas a relatora optou por um novo formato legislativo para tratar do tema.

A iniciativa ganhou força a partir da repercussão do lançamento de produções audiovisuais sobre o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, crime ocorrido em 2002, pelo qual Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinhos foram condenados. O caso reacendeu o debate sobre os limites éticos e jurídicos da exploração comercial de crimes reais por seus autores.

No parecer apresentado, Bia Kicis defendeu o endurecimento das regras para coibir esse tipo de prática. “É necessário fortalecer o arcabouço jurídico pátrio para impedir que criminosos lucrem com a exploração de seus delitos em obras intelectuais”, afirmou a deputada.

O projeto também prevê mecanismos de proteção às vítimas. De acordo com o texto, vítimas ou seus herdeiros poderão requerer judicialmente, na esfera cível, a totalidade dos valores eventualmente recebidos pelos condenados com a publicação ou divulgação dessas obras. Além disso, a proposta autoriza o pedido de indenização por danos morais, mesmo nos casos em que outras reparações já tenham sido pagas.

Se aprovado pelo Senado e sancionado, o projeto passará a integrar o ordenamento jurídico como instrumento para impedir o enriquecimento de criminosos à custa da própria violência praticada.

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