O jornalista Chico Pinheiro, que deixou a Globo em maio deste ano após 20 anos de emissora, foi uma das vozes conhecidas a defender a democracia, no ato organizado por membros e entidades da sociedade civil em defesa da Constituição Brasileira, na Faculdade de Direito da USP, nesta quinta-feira (11).
Em entrevista ao portal Terra, ex-âncora do ‘Bom dia Brasil’ falou sobre a ameaça ao sistema político em vigor no Brasil e reforçou o pedido por uma democracia plena sente, não apenas no período eleitoral.
“Vale lembrar o doutor Ulisses: traidor da Constituição é traidor da pátria. Temos ódio, ódio e nojo de uma ditadura. Essa mensagem ecoa no coração das pessoas democratas, que querem um Brasil livre, justo”, manifestou.
“Que a democracia não seja só do voto, mas seja da inclusão econômica, social. Que seja democracia verdadeiramente racial”, destaca”, prosseguiu Chico.
Sem citar nomes, o jornalista ainda ressaltou que a leitura da carta pela democracia, é uma espécie de “aviso-prévio” a quem chamou de “senhores que não toleram a democracia”.
“Este momento agora é um aviso-prévio a esses senhores que não toleram a democracia: ‘Não vamos admitir que vocês destruam o que custou sacrifício e até sangue de tanta gente no Brasil'”, concluiu.