Televisão

Com onda de demissões, CNN Brasil reformula programação e retira jornais do ar

CNN Brasil
Foto: Reprodução/CNN Brasil

A onda de demissões histórica da CNN Brasil fez a emissora correr contra o tempo para definir os rumos da programação com o desligamento de mais de 200 funcionários somente ao longo desta quinta-feira (1°).

Durante o período das eleições, o “CNN Primetime” virou uma mesa de debate dos fatos da política, com análise de especialistas e comentaristas do canal. O “CNN Arena” deixa de ser um quadro para virar um programa, sob comando do jornalista Felipe Moura Brasil. A estreia ocorreu na noite desta quinta (1º) em meio a turbulência no canal.

Com onda de demissões, CNN Brasil reformula programação e retira jornais do ar
Foto: Reprodução/CNN Brasil

Agora, o “Primetime” retorna ao seu formato original, com apresentação de Márcio Gomes, com novo horário: das 20h às 22h, recebendo o público do “Arena” que abrirá a grade do horário nobre a partir das 18h.

O programa de William Waack, que teve seu contrato renovado e aumento de salário garantido segundo o TV Pop, o “WW” seguirá no ar entre 22h e 23h. O ex-global escapou da vassourada que a emissora deu, com uma ampla lista de desligamentos em um único dia, com destaques a Marcela Rahal, Glória Vanique, Kenzô Machida e o nome principal do dia: Monalisa Perrone.

A então jornalista tinha contrato para vencer em 2023, com a certeza de que não renovaria o vínculo com a emissora, apostando em uma aposentadoria da televisão. Com a nova cúpula, Monalisa teve sua saída antecipada, sem qualquer despedida, assim como tantos outros.

No Rio de Janeiro, os colaboradores terão de retornar para o escritório na capital carioca para esvaziar o prédio e assinar todos os trâmites para seus desligamentos de maneira legalizada.

A meta da nova direção é estancar gastos e tirar a organização do vermelho. Nomes destaques foram mantidos, como é o caso de Márcio Gomes, Daniela Lima, Rafael Colombo e Luciana Barreto.

Baixas

O “Jornal da CNN”, principal jornal da casa, perde espaço na programação da CNN, assim como o “Expresso”. Coincidentemente ou não, Monalisa Perrone esteve à frente de ambos os jornais e ambos não voltarão para a grade do canal.