Críticas Música

CRÍTICA | Ariana Grande e seu “thank u, next”

Foram apenas seis meses desde que Ariana Grande lançou seu último álbum, o “Sweetener”. De lá pra cá, a vida da cantora teve vários altos e baixos, mas dizem que sempre após a tempestade vem a bonança, né? E ela chega intitulada de “thank u, next”, seu quinto álbum de estúdio.

As crises do seu relacionamento com Pete Davidson, rendeu o HUGE hit homônimo, que bateu recorde atrás de recorde, se tornou o vídeo mais visto no dia de estréia no YouTube e deu a cantora seu primeiro número um na parada de singles dos Estados Unidos. E olha, vamos combinar,  ela possui outras músicas que também foram dignas de um #1 e não chegaram lá…

Bem, parece que sofrer por amor pode ser bom para o bolso. Adele que o diga, né? O primeiro single do álbum aborda exatamente isso, relacionamentos que não deram certo, mas tratados com uma pegada de humor adolescente, e olha que Ariana está longe de ser adolescente,  podemos dizer que a “era teen” já passou, mas o estereotipo cai tão bem na cantora, que passa despercebido. E ela vai além, e mostra que também sabe fazer sofrer, e brinca com os sentimentos dos rapazes em “bloodline”. “Não quero você na minha linhagem, yuh/Só quero ter um bom tempo, yuh”, diz um trecho da letra.

Mas não somente de dor de cotovelo vive um “thank u, next”. Ari passeou por assuntos como feminismo, e amizade na recém empossada no topo da Billboard, “7 rings”.

O pop, com pegada R&B, com sugesta de farofa hitmaker e um vies hip-hop continua em quase todas as tracks do disco. E ela faz com maestria na quase pop (ou diria rap?) “break up with your girlfriend, i’m bored”, seu próximo single. Aqui temos uma Ari bem saliente, cantando frases como “Levou uma porra Olhe para o seu rosto (Hmm) /Agora eu quero saber como você prova (Mmm-mmm)”.

Em resumo o disco é um uma excelente virada de página, bem diferente da Ariana Grande inocente que conhecemos. Ela já mostrava que estava ficando uma “Dangerous Woman” lá em 2016 né? Só não esperávamos que seria tanto. Podemos defini-lo em uma palavra: QUALIDADE.

Um hinário sim! Mas longe de salvar o POP.

Vamos ouvir novamente: