Nesta quarta-feira (28), a Justiça dos Estados Unidos rejeitou mais uma vez o pedido de liberdade condicional do rapper P. Diddy, encarcerado em Nova York sob a acusação de tráfico sexual.
Sean Combs, conhecido também como Puff Daddy, enfrentará um julgamento penal federal em maio de 2025. Ele é acusado de usar seu império musical para sustentar um sistema violento de tráfico de pessoas com fins de exploração sexual e extorsão. O influente rapper e produtor se declarou inocente.
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Os juízes já negaram sua liberdade sob fiança em três ocasiões. Na decisão mais recente, datada desta quarta-feira, o juiz Arun Subramanian, do tribunal federal de Manhattan, negou o pedido, alegando que “não há condições que garantam razoavelmente a segurança” das vítimas e das partes civis envolvidas no caso.
Na semana passada, promotores federais alegaram que P. Diddy entrou em contato com testemunhas e utilizou plataformas de comunicação não autorizadas enquanto estava preso desde setembro.
Atualmente, o rapper permanece detido em Nova York. Na última sexta-feira, ele compareceu ao tribunal vestindo o uniforme de presidiário, na presença de seus familiares, para mais uma tentativa de obter liberdade condicional.
Sean Combs, de 54 anos, viu sua carreira ser abalada desde o outono de 2023, quando surgiram várias acusações contra ele, incluindo denúncias de estupro feitas pela cantora de R&B Cassie, sua ex-namorada. O caso foi resolvido de forma “extrajudicial”, segundo ambas as partes.
Outras denúncias descrevem o rapper como um predador sexual violento que usava álcool e drogas para subjugar suas vítimas.
Além do processo penal, Combs enfrenta uma ação civil movida por mais de 120 supostas vítimas, incluindo 25 menores de idade na época dos crimes, que o acusam de agressão sexual.
O rapper sempre negou as acusações.