
“Todo artista está sempre pelado, mostrando todas as suas contradições”. Essa é uma das explicações que Djonga dá para o título do seu quinto disco, “Nu”. O nome do novo trabalho, lançado neste sábado (13) (assim como aconteceu com todos os anteriores), também remete à expressão mineira que o batiza.
“A cada música que eu terminava, eu soltava um ‘nuuuu’, como uma forma de alívio, mas também pela sensação de ter achado o resultado muito foda”, diz o artista.
“Nu” é resultado de um dos anos mais sinistros vividos pelo rapper mineiro. Traz sentimentos acumulados durante o período de isolamento social e digital (ele optou por deletar o seu Twitter e sair das redes sociais). Mais introspectivo, ele traz muito do “Djonga do Heresia”, seu disco de estreia, e relata ao longo de oito faixas como o vazio lhe pegou em cheio. “Queria falar do que estava sentindo. Mas acredito que o ser humano é muito parecido na essência, então, talvez, as pessoas se identifiquem também”, afirma.
Junto com o álbum, ele liberou o clipe da faixa “Nós”:
Escute “Nu”: