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Entendendo a Blockchain: O que É e Como Funciona?

Entendendo a Blockchain: O que É e Como Funciona?

Para muitos, a tecnologia blockchain é a inovação tecnológica mais importante desde o surgimento da internet. Quem adquire produtos que trazem criptomoedas dentro de seu rol de opções, como é o caso da 777bet.io, deve entender que tudo é possível em virtude dessa tecnologia.

A blockchain fornece informações de maneira imediata e cada vez mais empresas e pessoas físicas recorrem a essa tecnologia para os mais diversos fim. Uma rede blockchain pode ter diversas finalidades, servindo para acompanhar pedidos, contas, pagamentos, produção e muito mais.

Na rede blockchain, é possível observar de ponta a ponta qualquer tipo de transação, o que proporciona uma maior transparência e confiabilidade nas mais diversas operações.

O que é blockchain?

Mas afinal, o que é a blockchain? Uma forma bem simples de explicar é comparando-a com o livro-razão, tradicional nas empresas privadas ou públicas, e que serve para registrar suas atividades. 

Assim, é possível dizer que a blockchain seria um enorme livro-razão sem controle centralizado, de acesso público e que não pode ser alterado. Assim como no livro-razão, ficam registradas informações e movimentações das mais diversas, de maneira cronológica e ordenada. 

Por conta dessa característica, a blockchain é bastante importante para registros de movimentação de ativos, desde os tangíveis (imóveis, carros etc.) até os intangíveis (patentes, propriedade intelectual etc.).

Por conta dessa facilidade de se fazer registros que são acessíveis e não podem ser modificados, praticamente qualquer tipo de bem ou item de valor pode ser negociado em uma rede blockchain.

Entendendo isso, podemos falar um pouco mais da relação das redes blockchain com as criptomoedas.

Blockchain e o Bitcoin

Embora tenha havido uma grande virada na história da tecnologia blockchain no final de 2008, com a divulgação do whitepaper do Bitcoin e seu posterior lançamento, precisamos retornar alguns anos na história para entendermos os desenvolvimentos dessa tecnologia.

A origem da tecnologia blockchain remonta o ano de 1991, quando os cientistas da computação Stuart Haber e Scott Stornetta pensaram em uma solução computacional que, entre outras coisas, permitisse o registro de datas em documentos digitais de uma maneira que elas não pudessem ser alteradas.

Assim, criou-se um mecanismo no qual os documentos eram armazenados em blocos e protegidos por criptografia, o que impedia qualquer alteração deles. Assim, estavam lançadas as bases do que futuramente seria usado para viabilizar as primeiras moedas digitais.

Quando surgiu, o Bitcoin se tornou uma moeda digital peer-to-peer, ou seja, que poderia ser transferida de usuário por usuário sem intermediação de instituições financeiras. Suas transações são confirmadas na blockchain, e essa tecnologia foi basicamente relançada e remodelada assim que o Bitcoin surgiu.

Funcionamento da blockchain

A blockchain armazena informações em blocos, também chamados de lotes. Todos eles recebem uma impressão digital chamada hash, que é um código matemático único. Eles são interligados de maneira contínua e em ordem cronológica, formando uma espécie de corrente — daí vem o nome.

Toda vez que alguém tenta modificar alguma informação em algum dos blocos ligados como uma corrente, ele não é reescrito. O que ocorre é que será enviada uma nova transação que será analisada, podendo ser incluída em um novo bloco e assim por diante.

É importante perceber que graças a essas características que há operacionalidade no BItcoin e nas moedas digitais criadas depois dele, as chamadas Altcoins. A imutabilidade das informações gravadas nos blocos, por exemplo, garante a lisura das informações e a possibilidade de registrar as transações de forma adequada.

A blockchain forma também uma rede descentralizada, distribuída em vários computadores e que não é controlada por nenhuma central ou empresa, por exemplo.  Com isso, as transações podem ser feitas de forma segura e transparente e sem intermediação. 

Tipos de blockchain

Um erro comum é tratarmos a blockchain como se fosse uma coisa só. Na verdade, existem várias e com inúmeras aplicabilidades, sendo as transações em criptomoedas somente uma delas. Essas redes de blockchain podem ser divididas em três tipos.

A primeira delas, com relação mais íntima com as criptomoedas, são as blockchains públicas. Elas são de participação aberta e surgiram junto com as próprias criptomoedas, como o Bitcoin e a Ethereum.

Existem também as privadas, também chamadas de permissionadas ou permitidas. Nesse caso, existe, diferentemente das públicas, algum tipo de controle centralizado que diz quem pode ou não a acessar ou o que pode ser feito nela.

Além dessas, existem as blockchains do tipo híbrido, que misturam características das públicas e das privadas. Assim, são compartilhados alguns dados públicos, mas existe algum tipo de controle no acesso e no que se pode fazer nessas redes.

Redes blockchain e as operações com criptomoedas

Até aqui fizemos uma explicação geral sobre o que são as redes de blockchain e fica claro, aqui, sua relação com as criptomoedas. Sabemos que essa tecnologia tem um ponto de virada que é com a criação do Bitcoin, entre 2008 e 2009, e que praticamente todas as criptomoedas posteriores recorrem à tecnologia blockchain.

Uma rede blockchain permite o armazenamento de informações sobre transações com criptomoedas que podem ser acessadas e verificadas. Essa lista de transações registradas nas redes de blockchain são essenciais para a maioria das criptomoedas.

Sua exatidão é constantemente verificada e seu sistema criptografado torna as operações seguras, mesmo que sem qualquer tipo de verificador externo.

Outros usos das redes blockchain

Se ficou claro o quanto são essenciais as redes de blockchain para as criptomoedas e operações com moedas digitais, é preciso ter em vista que existem várias outras aplicações para elas.

No campo da segurança digital, por exemplo, tem-se recorrido cada vez mais às redes blockchain. Com elas, busca-se aumentar a privacidade e segurança de dados de usuários e empresas.

As redes blockchain também vem servindo para pesquisadores que trabalham em equipe para compartilhamento de dados e informações de suas pesquisas de maneira ágil e segura. 

Enfim, há muitos usos e utilidades para as redes blockchain em várias áreas. Cabe, claro, ressaltar que a criação das criptomoedas tem importância fundamental no seu desenvolvimento.