Ela faz muito sucesso no público teen, e agora começa a alçar novos voos, entrando na idade adulta. Com apenas 19 anos, e mais de 50 milhões de visualizações nas plataformas de streaming, Elana Dara é a própria definição de “nova geração do pop”.
Vinda da mesma safra que nomes como DAY, Carol Biazin e Vitão, Elana apresenta uma sonoridade ímpar e letras que, até então, retratavam suas próprias vivências.
Nesta sexta-feira (30), a cantora lançou seu novo single, intitulado “Sem Fim”, parceira com Nilo, e, para surpresa de todos, revelou uma faceta até então pouco explorada. Acontece que este é o primeiro single no qual Elana interpreta um personagem, ou seja, não foi feita com base em vivências pessoais. Na nova etapa, a cantora também puxou para um papo mais adulto, com um leve toque sexual.
Antes do lançamento, eu conversei com a cantora, e ela deu mais detalhes sobre essa nova etapa em sua vida e carreira.
Esta é sua primeira música que não retrata suas vivências pessoais, como foi pra você cantar sobre um personagem?
– Essa na verdade foi a primeira música minha de fato lançada em que eu não tinha vivido de fato a experiência. Para as pessoas vai ser uma novidade, mas pra mim é uma coisa que eu amo fazer, me colocar em um personagem e escrever sobre uma história diferente da minha vivência.
“Sem Fim” também traz uma letra madura, como você encara essa transição do pop teen para a fase adulta?
– Acho que foi um desenvolvimento natural pelo próprio estilo da música, pois as outras que lancei anteriormente eram mais acústicas, com uma pegada mais leve. Acho que agora chegando o grave, chegando beat a gente acaba, na própria composição, enquanto você está lá imerso fazendo todo o processo criativo, acaba tendo uma pegada diferente para escrever. Não foi nada forçada, foi completamente pelo desenvolvimento da música, das harmonia e das melodias.
Qual a principal diferença, na sua visão e musicalmente falando, de “Sem Fim” para seus outros singles?
– Acho que o principal é o desenvolvimento do beat na música. As anteriores eram mais leves, mais acústicas. Apesar de “Sem Fim” ter violão, a gente ainda usa bastante os artifícios do beat.
Você conta que seu encontro com o Nilo se deu no estúdio, mas a música flui de uma forma tão perfeita que parece que se conhecem há anos. Como se deu essa parceria?
– Eu conheci o Nilo pelo Instagram. Ele também tinha um canal de covers e eu achava o trabalho dele muito diferente. A gente conversou pelo direct do Instagram e começamos a conversar “Cara, a gente precisa compor junto”. O Nilo estava indo muito no estúdio, pois ele está com a White Monkey, e quando eu tive a disponibilidade de ir para o estúdio com ele, fizemos a música. A gente teve uma conexão muito natural. Acho que a artista, quando a gente se conecta assim se torna algo muito fácil e simples. Desenvolvemos a música muito rápido! Isso é muito legal quando acontece.
São de 50 milhões de streams nas plataformas digitais, nessa sua nova fase finalmente teremos um álbum? O que falta?
– Nossa, eu tô muito ansiosa para conseguir lançar um EP e álbum, pois quando os shows voltarem é um grande sonho fazer uma apresentação completamente autoral. Mas ainda devemos ter alguns singles, algumas parcerias e muito em breve um EP.