Julia Joia é nitidamente uma grande aposta para o pop nacional atual, e ela bateu um papo com o POP Mais. A cantora e compositora, que se lançou no mercado ano passado com “A Letter To Helena”, música feita para sua irmã, contou sobre os próximos passos de sua carreira, revelou ser fã de Fifth Harmony e ter desejo em conhecer e colaborar com IZA.
O bom gosto musical da artista já ficou nítido, né? O talento também vem sendo reconhecido. Em março desse ano, Julia Joia participou do Lollapalooza Chile para cantar com o DJ Flak. Sem mais delongas, confiram a conversa que tivemos com a jovem carioca:
Vamos começar falando sobre “Veneno”, seu atual single, que você está começando a divulgar. Suas expectativas em relação ao single estão sendo atendidas? Como está lidando com essa agenda mais agitada por conta da maior frequência de eventos?
– A recepção tá sendo incrível. De início eu fiquei com um pouco de receio de como as pessoas iriam receber, mas me surpreendi positivamente. O feedback tem sido bom por parte das pessoas, nas rádios também.
Como está o processo de produção de novo material? Tem um EP em andamento né?
– Vamos lançar um EP sim, porém vamos lançar em singles. “Veneno” foi o primeiro single desse EP, que terá 5 músicas, algumas delas praticamente prontas, mas sem data de lançamento ainda.
Eu vi que você lançou covers recentemente em seu canal do Youtube. A geração jovem que consome música atualmente é super ligada em cultura pop, principalmente internacional, e no seu canal é possível encontrar covers de “Shallow”, “For You”, “Expectations”. Como é a sua relação com cultura e mundo pop? E como é o processo de escolha das músicas que você quer reproduzir?
– O principal é ver se eu realmente vou gostar da música na minha voz, além de eu gostar da música. “Expectations” da Lauren Jauregui, por exemplo, eu sou muito fã de Fifth Harmony, então isso influenciou um pouco. Amo Lady Gaga também! Sempre gostei de “Shallow”, estou feliz, meu cover tá quase chegando aos 200 mil views!
Você falou sobre ser fã de Fifth Harmony, imagino que você tenha alguns ídolos. Como tem sido mudar essa perspectiva, se tornar ídolo e ter fãs consumindo o seu material?
– Nesse início é um pouco estranho, às vezes tenho que pensar “eu sou artista, não surta” (risos). Quando “Veneno” foi lançada, eu postei um vídeo gritando nos meus stories, mega empolgada, e meus amigos ficavam: “Julia,você tem que começar a achar isso normal” (risos). Mas isso é muito gostoso, se ver crescendo profissionalmente. Então eu diria que é um estranho bom.
Em seu processo criativo, há produtores renomados trabalhando contigo, alguns já até trabalharam com artistas internacionais. Esse fato te dá uma assustada, ou você lida bem por já ter isso como sonho?
– Acho que eu nem sonhava com isso. Talvez mais pra frente, mas já começar com pessoas muito boas e experientes, eu não esperava mesmo! Mas foi muito bom, a confiança acaba sendo maior, eu explicava o que eu queria e saía exatamente o que eu estava pensando.
Vamos falar um pouco sobre “A Letter To Helena”, lançada no final de 2018. Como a música surgiu?
– Eu tava tentando compor, falar sobre a minha vida, e então minha irmã, Helena, nasceu em dezembro de 2017. No dia do nascimento dela, eu saí da maternidade, fui pra casa, já bateu saudades dela, daí eu comecei no piano, liguei o gravador e a música saiu! Então é uma música pessoal no sentido mais literal possível mesmo…
Exatamente! Algumas músicas demoram um pouco pra sair, outras saem como um desabafo. É o caso dessa música.
A gente comentou um pouco sobre as suas inspirações no pop internacional. E no pop nacional, você tem alguma grande inspiração ou algum grande sonho para fazer parceria?
– Nesse momento, IZA, com certeza! Eu tenho escutado muito AnaVitória, sou apaixonada por elas, mas featuring seria com a IZA mesmo, acho ela incrível, o som dela é bem pop com R&B, uma pegada muito gostosa que eu adoro. E o Vitão, também tô apaixonada no trabalho dele!
Você já teve algum contato com ela?
– Não, infelizmente, ainda não…
Então você está naquela posição de fã que a gente citou
– Por enquanto sim. (Risos)