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Entrevista: Mar.iana fala sobre disco de estreia, “AMAR”

Entrevista: Mar.iana fala sobre disco de estreia, “AMAR”
Reprodução divulgação

Em seu disco de estreia, “AMAR”, a cantora Mar.iana mostra seu “pop praia good vibes verdadeiro”, com direito a faixa inédita que Nando Reis compôs pra ela.

Mar.iana chega dizendo “tchau”. E faz todo o sentido que seja assim. “tchau, baby!”, canção que abre seu disco de estreia, “AMAR” (Universal Music), é a despedida de uma experiência dolorosa do passado para que ela ressurja como se mostra no álbum: alegre, positiva, vibrante, solar. São 13 faixas, quase todas compostas por ela com parceiros — entre as que não levam sua assinatura, há uma que ganhou de presente de ninguém menos que Nando Reis.

A artista bateu um papo com a gente, confira a entrevista completa abaixo:

1 – Enfim ele está entre nós, seu álbum de estreia “AMAR”. Conta um pouco pra gente desde quando começou a trabalhar neste projeto?

R: Falando sobre o projeto do meu álbum, como foi o projeto, a gente ficou um ano trabalhando com ele, desde o início das composições, até o dia que a gente começou a gravar, até o dia de montar até uma banda para fazer alguns shows que apareceram no meio do caminho, até fazer o clipe, até saber como é que a gente ia lançar. Então foi literalmente um ano muito intenso, somente focado nisso. Eu sempre tive muito sonho de, óbvio, além de lançar um álbum, ter minha música no mundo, enfim, de todo esse processo. Esse processo sempre foi muito importante para mim, eu sempre quis. Tipo, ter um planejamento de pré-estúdio gravar várias músicas, as minhas músicas, e ter ali a banda, e ensaiar com a banda, esse projeto, esse dia a dia, igual aquilo que fala, não vamos pensar no final da estrada porque o final é consequência né porque ele que é o mais importante ele vai fazer você chegar lá o resto é só consequência de todos os seus dias. Então hoje eu sinto que eu estou tendo a consequência de tudo que a gente passou esse um ano, que foi muito importante para mim, muito especial, desde o dia das composições que tivemos camping de campo. Uma casa no Rio, uma casa em São Paulo, com compositores já amigos incríveis. Tudo baseado em sentimentos meus, em histórias minhas, mesmo que eu não estivesse diretamente ligado diretamente na composição eu estava ali dizendo o que eu falaria, o que eu não falaria, o que eu vivi. Então tudo foi feito 100% pra mim. A produção do álbum das músicas foi com Paul Hoffice é um produtor que nossa, é uma honra fazer o meu primeiro disco com ele. Ele foi o produtor também Disco do Armandinho Semente, que foi o disco. Quando eu tinha 11 anos de idade, me fez querer tocar violão. Foi a primeira música que eu aprendi no violão com 11 anos de idade. Foi dentro desse álbum. E hoje o mesmo produtor faz o meu álbum, então é muito simbólico. Então todo esse projeto foi muito importante porque eu estou vivendo agora que é muito importante para minha vida na minha carreira. Então, digo que hoje eu estou começando até as consequências de um ano de muito trabalho, de muito suor, de muito amor e daqui para frente é só focar mais ainda e enfim, estou muito feliz, é uma realização muito grande na minha vida.


2 – Neste álbum inclui as canções “passarinho”, “Vida Leve” e “Pra onde vai o amor”. São canções que tem grandes participações desde uma composição de Nando Reis até uma parceria com Big UP e NANNO. Elas já estavam no projeto ou você resolveu de última hora incluir elas no álbum?

R: Então, sobre as minhas participações no álbum desde a composição do Nando Reis, que é algo assim muito fora do normal pra mim. Eu, enfim, não contava mesmo, não porque eu não acredito em mim, mas, poxa, é o Nando Reis, saber que ele tirou um tempo do dia a dia dele, que ele com certeza tem um milhão de coisas para fazer como um artista tão gigantesco que ele é para escrever um som para mim é muito incrível é um marco assim na minha carreira que eu vou levar para o resto da minha vida uma honra literalmente. Ainda mais ele escreveu, que ele escreveu a letra que ele escreveu para mim e faz eu acreditar muito mais em mim. Ele fala sobre passarinho solto pelo ar, deixando o ninho para voar. Voa longe. Ninguém vai alcançar. Então, dentre uma foto de um telefone ali nas minhas redes sociais. Eu consegui passar essa essa energia para ele, para ele escrever isso sobre mim, isso sou eu faz acreditar muito mais em mim. Então, foi algo muito importante, profissionalmente falando obviamente, mas pessoalmente falando com certeza também. E sobre as as participações de BigUp e Nanno, a música do Nanno, que é pra onde vai o amor, não tinha, tinha que ter uma participação então foi uma música que era já foi feita para ser um dueto e no final das contas não tinha como não ser um ano, porque ele foi um dos compositores da música. Então, sempre que eu ouvi a guia, eu ouvi a voz do Nanno, nossa, tem que ser, tem que ser um ano, essa música também. É dele, é uma experiência dele, por ele ter sido um dos compositores, a história dele também. Isso é muito importante para quando a gente fecha o feat porque a pessoa tem que ver a música como dela, ela tem que acreditar, assim como você não é sobre números, é sobre acreditar. E eu sabia que ele ia tornar música como dele desde o início porque realmente é dele desde o início e sobre o BigUp, a música já estava gravada só na minha voz inicialmente, não ia ser um feat até o dia que eu fui num show deles e que eu vi a vibe que eles têm, nossa, eu preciso desses caras de uma música comigo. Eu fiquei fã desde o primeiro segundo. Eles são incríveis tanto como pessoas como artistas então foi uma música que nossa foi o feat perfeito e até agora é a música que o público mais está, assim, está crescendo de uma forma bem rápida assim, eu estou muito, muito, muito feliz.


3 – “tchau, baby!”, é a canção que abre seu disco de estreia, escolheu ela por ter sido a primeira que foi escrita para o álbum?

R: ‘Tchau Baby’ é a primeira canção do meu álbum. Foi o primeiro single que a gente lançou antes do álbum mesmo. Nessa minha fase da minha carreira. Enfim, a mais importante para mim até hoje assim, acho que tudo foi bem simbólico. Tudo precisava ser do jeito que foi. ‘Tchau Baby’, de fato, foi a primeira música escrita no projeto. A primeira música e eu acho que pessoalmente falando eu precisava ter escrito essa música primeiro. Acho que se eu não tivesse escrito ela eu não conseguia ter escrito as outras porque era um assunto que independente de eu já estar na época, já ter tido estado superada, já era uma coisa que já fazia tempo que eu tinha passado, eu precisava colocar na forma da minha arte aquela música para realmente seguir em frente. Então, foi uma música muito simbólica para mim, porque o que eu vivi nessa música, de fato, me fez chegar onde eu estou hoje, me fez descobrir o meu amor próprio, me fez enfim, me amar muito para me achar. E acho que quando a gente começou as composições do álbum, ela sem pensar, não foi pensada, vamos escrever sobre isso, não, simplesmente aconteceu. Foi a primeira música, começamos a escrever sobre esse assunto. E eu vi que de fato precisava escrever aquilo ali pra deixar pra trás e começar a minha vida novamente. Então tipo simbolicamente falando através da minha arte então foi realmente não poderia ter sido diferente ela precisava ser a primeira e depois dela foi literalmente isso foi a virada de chave da minha vida que foi a história de tchau baby para depois eu encontrar a Mariana que eu sou hoje e daí vem todas as outras músicas após ela.

4 – o álbum tem 14 canções, você pretende trabalhar quantas canções dele?

R: Na verdade, o álbum tem 13 canções, não 14. Enfim, a gente lançou, teve um lançamento antes do single, né? A ‘Tchau Baby’ foi a primeira música a ser trabalhada e depois a gente lançou com o EP ‘Vida leve’, que são as músicas bem ‘good vibes’, assim, falando sobre, enfim, um dia bem good vibes, assim, no geral, a música de trabalho foi a vida leve e no álbum a música de trabalho foi ‘Até Onde Vai o Amor’, então no momento tem essas três músicas que a gente está dando um foco um pouco maior, mas em breve quero trazer alguns audiovisuais de algumas outras músicas também que significam muito para mim. Quem sabe até um deluxe com umas participações que é muito que eu quero fazer então a gente está nesse processo agora de pensar em algumas novidades para trazer dentro das músicas que já estão no álbum.

5 – Depois de atravessar dramas e alegrias da relação amorosa, a reta final do disco reafirma de maneira ainda mais nítida seu desejo de se elevar do chão. Você se acha dramática quando está em uma relação amorosa?

R: Sobre ser dramática quando eu estou numa relação amorosa, na verdade não. Eu não me acho nem um pouco dramática, eu acho que, óbvio, eu já passei por momentos acho, inclusive, já vivi uma relação tóxica e quando a gente está numa relação tóxica, mesmo que não comece com a gente, agente também vira, como diz, é tóxico. Se a gente está ali, a gente se intoxica. Com isso também. Então já vivi muitas coisas, já me tornei em momentos uma pessoa que eu não admiro assim sendo, enfim, até no caso ciumenta, sou uma pessoa não vou dizer que não sou ciumenta, mas se a pessoa não me dá nenhum motivo para isso eu não sou, eu costumo ser bem racional, ser bem pé no chão ainda mais com tudo que eu vivi o meu último relacionamento que foi bem conturbado, que ao mesmo tempo foi muito bom, foram uma das melhores experiências da minha vida, mas também foram as piores, então foram as histórias de quase todas as minhas músicas desse álbum, muitas saíram desse lugar, desse lugar de entendimento, dessas histórias que eu vivi, dessa história que eu vivi, enfim, durante os últimos anos. Mas sobre dramática eu não me considero principalmente hoje. Eu aprendi muito, muito e tento levar tudo o que eu aprendi até hoje no meu relacionamento atual, nas coisas que eu vivo, tento levar todos os meus aprendizados para não se repetir. Então eu tenho eles até anotado, eu anoto muita coisa que eu vivi, pra sempre que eu achar que eu posso estar passando pela mesma coisa, não acontece, mas se em algum momento eu tenho dúvida, não, isso aqui de novo nunca mais. Isso aqui também eu não faço mais e, enfim, eu tento mesmo trazer como um aprendizado para eu nunca mais cometer os mesmos erros.

6 – Para finalizar, agora que já tem um álbum completo, os fãs podem esperar uma tour?

R: Nesse momento é o que eu mais quero, é o próximo sonho. Eu quero muito realizar. A gente está ainda no processo. Acabou de sair tudo muito recente. Não faz nenhum mês que o álbum saiu. Ele está muito fresquinho. Então no momento eu estou nessa nesse lugar, de ensaiar mais músicas, de deixar o meu show 100% pronto, o show de amar do meu álbum 100% pronto para trazer essa experiência, essa sensação de energia boa levar isso para as pessoas. Então nesse momento eu estou trabalhando muito nisso. E tenho certeza que em breve a gente terá já algumas datas que é o próximo sonho que eu quero realizar. É começar a viajar para levar uma experiência muito linda para todo mundo.