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Entrevista: Pocah fala sobre seu novo EP ‘A BRABA É ELA”

O EP contém 5 faixas que resgatam raízes e homenageiam o funk carioca.

Entrevista: Pocah fala sobre seu novo EP ‘A BRABA É ELA”
Reprodução Divulgação

A palavra “funk” ou “funky” foi usada por músicos de jazz como uma forma de música jazz colegas de banda que pusessem mais “força” ao ritmo. Os termos eram usados ​​para solte músicas com batidas e melodias constantes que permitem dançar. O gênero chegou ao Brasil em 1970, mas só ganhou as cidades cariocas na década de 80.

Misturando batidas eletrônicas do hip hop com habilidade dos artistas de tratar o cotidiano da periferia. E foi em 2011, ainda sob o nome artístico de Mc Pocahontas, que Pocah, menor de Duque de Caxias, iniciou sua carreira como lateral, mas influente nomes do funk nacional e atualmente uma potência feminina no mercado musical brasileiro.

Em mais de uma década de carreira marcada por dez anos de prêmios, cem anos de shows e mas de 1 bilhão de peças nas plataformas digitais, um artista lançou nesta sexta-feira seu mais novo EP, “A BRABA É ELA”, resgatando suas raízes do funk carioca e reverenciando o gênero mais popular no Brasil.

Neste novo trabalho, Pocah canta sobre sua vivência em Caxias, empoderamento, bailes de favela e uma sensualidade feminina que duas onde Tom em sua carreira ao longo dos anos. O EP é um projeto bebê do som do funk, percorrendo sub-gêneros como o funk bateria, funk melody e trap-funk, inspirados em grandes nomes femininos cena de Gaiola das Popozudas, Mc Sabrina e Tati Quebra Barraco até Anitta. Ás sóbrio influenciada por “A BRABA É ELA”, Pocah disse: “Eu quis fazer um EP que teve a minha identidade. Seja Pocah, Mc Pocahontas ou Viviane, meu passado é o mesmo. Minhas raízes seguem iguais. O funk é a origem de tudo na minha carreira. Onde já conquistei e ainda você conquistou isso como resultado, sem funk e sem transformação que causou isso na minha vida. É assim que funciona.

Veja abaixo a entrevista completa com a Pocah.

1 – Quando iniciou a criação do EP?

R: Cada música foi criada em algum momento, como “A Braba É Ela”, que é de 2017, “Solta-Te” é de 2020, “Assanhadinha” de 2022. “Barulinho” é a mais recente, eu fiz alguns meses antes de lança-lá oficialmente. Mas eu acho que tem cerca de 3 meses onde eu comecei a pensar na ideia do EP e preparar todo o projeto. Eu também precisei voltar para o estúdio pois praticamente todas as faixas eram apenas demos, então precisavam de ajustes e já tendo essa unidade do EP em mente, consegui botar elementos na produção e até cantar de uma forma que uma faixa desse seguimento para outra sem soar desconexo.

2 – Foi difícil escolher as 5 músicas para este projeto?

R: Então, desde que eu saí do Big Brother eu comecei a trabalhar no meu primeiro álbum de estúdio. Nesse processo eu já fiz mais de 50 músicas. Então quando eu fui fazer a seleção de faixas a dificuldade foi em encontrar a música certa para esse momento. Tem algumas que são muito boas mas não é a hora. Cada música tem seu próprio timing.

3 – Pocah, você mistura funk com reggaeton em “Solta-Te”, sua primeira parceria internacional com o grupo colombiano Piso 21. Como surgiu o contato do convite para a boyband latina?

R: Então, foi uma super coincidência na verdade. Eles estavam no Brasil em 2020, se eu não me engano para o carnaval, e surgiu de estarmos no estúdio junto com a galera da Hitmaker. Conversamos lá na hora e rolou um interesse das duas partes em fazer o feat e já começamos na hora a escrever. Eu ajudando eles com o português e eles me ajudando com o espanhol. Eles são muito gente boa, amei a experiência. Uns fofos.

4- O EP chega com audiovisuais para todas as faixas, divididos entre clipes, dance-videos e visualizers. Podemos dizer que este seu projeto te desafiou e te fez amadurecer mais do que imaginava?

R: Acho que na verdade esse projeto me deu a oportunidade de mostrar um crescimento e amadurecimento que eu já tinha. Foi muito divertido na verdade todo esse processo de gravação. Quero que as pessoas consigam ouvir e assistir logo o que a gente preparou pois foi com muito carinho. Botamos muito zelo em cada detalhe.

5 – Para finalizar, qual música do EP está mais ansiosa para cantar nos shows?

R: Eu já canto “A Braba É Ela” desde 2017, mesmo ela nunca tendo sido lançada oficialmente ela sempre fez muito sucesso. Eu quero ver como vai ser a reação depois dela já ter sido lançada.