O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decidiu abandonar o cargo até fevereiro de 2025. A informação foi revelada pela Folha de S.Paulo e confirmada pela CNN Brasil. Segundo aliados, a decisão está relacionada à dedicação integral de Haddad à campanha pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com fontes próximas ao ministro, Haddad não demonstra, neste momento, interesse pessoal em disputar um cargo eletivo nas eleições de 2026. Apesar disso, a cúpula do Partido dos Trabalhadores avalia que uma eventual candidatura do ministro teria papel estratégico para o partido.
Interlocutores afirmam que dirigentes do PT consideram uma candidatura de Haddad uma “missão” atribuída pelo próprio presidente Lula, com o objetivo de fortalecer o palanque petista em São Paulo.
Cenários para 2026
Entre as possibilidades discutidas internamente, Haddad poderia concorrer ao governo do estado de São Paulo ou a uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2026.
No âmbito do Ministério da Fazenda, o ministro já teria indicado sua preferência para a sucessão no comando da pasta: o atual secretário-executivo, Dario Durigan.
Repercussão e críticas
Fernando Haddad tornou-se um dos nomes mais centrais do governo Lula, especialmente em razão das políticas de tributação defendidas por sua equipe. As medidas geraram forte repercussão negativa nas redes sociais, com críticas que ultrapassaram fronteiras e chegaram a ganhar destaque internacional, incluindo menções em painéis publicitários na Times Square, em Nova York.
Internautas criaram uma série de apelidos que viralizaram, combinando crítica política e humor. Entre eles, “Taxad”, “Zé do Taxão”, “Nostaxamus”, “Taxa Humana” e “Pero Vaz de Taxinha”. As montagens costumam associar o ministro a personagens da cultura pop, retratando-o como símbolo de uma política de aumento de impostos.
Até o momento, Haddad não comentou publicamente as sátiras. Integrantes do governo, no entanto, saíram em defesa do ministro, afirmando que as medidas tributárias são necessárias para o equilíbrio fiscal e a retomada do crescimento econômico.














































