O novo álbum de Jão, intitulado “SUPER”, acabou tendo uma estreia fenomenal nas plataformas de streamings. Foram mais de 2 milhões em apenas duas horas.
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O projeto do artista dá continuidade a bem-sucedida parceria do álbum anterior, com canções compostas por Jão, Pedro Tófani e Zebu. Nesta quarta-feira (16), o Jornal Estadão publicou uma matéria detonando o trabalho, colocando-o como ‘Um artista de nicho’, só que um nicho de milhões de fãs.
Com um público majoritariamente LGBT+, Jão se tornou um ídolo pop contemporâneo assumido, com letras confessionais e canções de amor e sexo. Na matéria a jornalista, aponta que “Ele é um daqueles artistas que – à la Taylor Swift – tem um fã clube gigantesco, que parece compartilhar as mesmas referências e piadas internas”.
Além disso, o jornal destaca que o cantor não é um artista de melodias diversificas, o que faz a produção tem que correr atrás para diferenciar uma música da outra. Assumindo a roupagem POP, a publicação afirma que ele canta como quem conversa com seu fã clube, que já sabe de sua sexualidade, entende seus sofrimentos, conhece suas referências.
Isso não se torna um problema para Jão, já que se fizer sucesso só entre seus fãs, terá números maiores que qualquer artista médio. O problema destacado é que o cantor de 28 anos, mantém em temáticas que ele mesmo já ultrapassou e enfatizaram “ainda que tenha maturidade em sua carreira e proporções de um artista de grande porte, suas músicas não expressam sua idade”.
Também afirmam que “SUPER” é puramente comercial, mas que o disco cumpre as funções de faixas radiofônicas, aquelas que irão embalar o estádio inevitavelmente lotado que Jão vai ocupar com a turnê derivada deste trabalho. “O que o álbum não tem, nem pretende ter, é complexidade”, finalizam.
