O ex-BBB Felipe Prior teve a condenação por estupro mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), em decisão unânime em 2ª Instância. O crime aconteceu em agosto de 2014 e o ex-BBB já tinha sido condenado em 1ª instância em julho do ano passado.
Inicialmente, a pena de cumprimento para Felipe Prior foi de seis anos, em regime semiaberto. O ex-BBB entrou com recurso, mas os desembargadores mantiveram a condenação e aumentaram a pena em mais dois anos, chegando a oito no total.
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Felipe Prior, que ficou conhecido ao participar da 20º edição do Big Brother Brasil, seguirá cumprindo a prisão em regime semiaberto como medida inicial de cumprimento da pena. O arquiteto responde ainda por mais três processos por estupro na Justiça paulista.
Entenda
O crime aconteceu em 2014. Na época, Felipe Prior e a vítima residiam na Zona Norte de São Paulo, e estudavam no mesmo campus da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Conforme a decisão da 1ª Instância, ele passou a dar caronas a ela e outra amiga em comum. O crime ocorreu em uma dessas ocasiões, após uma festa universitária em agosto daquele ano.
Após levar a amiga da vítima em casa, Prior seguiu em direção à residência da vítima. Em uma rua próxima ao local, ele teria começado a beijá-la e a passa a mão no corpo dela, puxando a vítima para o banco de traseiro.
O ex-BBB teria estuprado a vítima, que não conseguiu oferecer resistência, pois estava alcoolizada.
Na época, a 7ª Vara Criminal da capital considerou o caso complexo. Ao todo 19 pessoas foram ouvidas. Na decisão, a magistrada afirmou que os depoimentos das vítimas e das testemunhas corroboram com as provas apresentadas, formando um conjunto robusto para a condenação de Prior.
Em 2020, ele virou réu pelo crime de estupro. A Justiça de São Paulo recebeu a denúncia feita pelo Ministério Público. Três mulheres denunciaram o arquiteto. Os crimes são:
- um estupro, em 2014, pelo qual Prior;
- um estupro em 2016;
- e uma tentativa de estupro em 2018.
Prior nega todas as acusações. À época, em nota assinada pelos advogados Carolina Tieppo Pugliese Ribeiro, Rafael Tieppo Pugliese Ribeiro e Celly de Mesquita Prior, advogados de defesa do ex-BBB, foi dito que ele “não tomou conhecimento do teor das acusações de crimes que jamais cometeu, e que jamais cometeria”.