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Ex-Rouge, Karin Hils assume bissexualidade: ‘Não tem que ser tabu’

Karin Hils (Foto: Divulgação)
Karin Hils (Foto: Divulgação)

A ex-integrante do Rouge, Karin Hils promoveu um “perguntas e respostas” em seu perfil no Instagram, na última sexta-feira (15). Questionada se já teve relacionamentos com mulheres, a cantora revelou ser bixessual.

“Que pergunta? Ué, gente? Tô viva. Para falar a verdade, eu tive mais sorte com menina do que com menino. Conheci mulheres incríveis”, disse. “E homens fracos”, completou.

O post ganhou tanta repercussão que no domingo (17), Karin voltou a se pronunciar sobre o assunto. “Nunca fui muito de expor minha vida pessoal. Já amei, já fui muito apaixonada. Sempre fui uma pessoa que gosta muito de gente. Gente inteligente, interessante, que me agrega. Isso [sexualidade] não tem que ser um tabu”, afirmou.

Sem citar nomes, nem datas, Karin disse que as relações foram duradouras. “Tive um relacionamento com uma mulher por ano, depois com outra mulher por mais um ano.”

“Não é um grupo de amigas”, dispara Karin Hils sobre Rouge

No mesmo “perguntas e respostas”, Karin Hils ainda contou que teve um papel decisivo para o fim do grupo, que teve seu auge nos anos 2000. “A decisão não, mas talvez a decisiva sim. A decisiva sim, porque naquela altura do campeonato já estava tudo acabado. Só ninguém tinha percebido, não tinha coragem de falar”, entregou a cantora.

Para exemplificar, ela revelou que que o Rouge possui um grupo no WhatsApp. No entanto, engana-se quem acredita que o tal grupo seja porque elas são amigas até hoje.

“Tem um grupo no WhatsApp que chama ‘As Ruge Tudo’. Mas ele quase nunca tem nada. Fica lá pra quando a gente quer falar alguma coisa burocrática, mas não é um grupo de amigas. Não é amiga, gente. Verdades”, disse Hils sobre sua relação de amizade com o grupo.

Karin Hils esclarece fala sobre amizade no Rouge

Após a fala repercurtir negativamente, Karin se pronunciou ontem (17) no Instagram. “Eu não estava drogada não, igual tem gente falando: que eu estava drogada, que tinha cheirado, que tinha bebido, que estava sob efeito de entorpecentes. Como as pessoas criam coisas pra fazer sentido pra elas!”, disse.

“Fiquei chocada: tanta coisa de fato séria e importante acontecendo no mundo, no Brasil… Hospital em Manaus sem oxigênio, artistas tendo que se unir para poder ajudar, o que é responsabilidade do governo… Isso sim deveria ser fórum de discussão. Não o fato de eu ser amiga ou não das meninas. Ao mesmo tempo, eu tô entendendo que o Rouge simboliza que as coisas podem dar certo, que seus sonhos podem se tornar realidade, e aí a gente fala de realidade. Realidade… o que muitas das vezes não é aquilo que cada um espera. De fato, não, gente”, continuou Karin.

A cantora ainda disse que que gostaria de ter tido a oportunidade de conhecer melhor as ex-colegas de grupo. “Vocês viram com quem meus laços de amizade eram mais estreitos. Mas eu queria ter tido a oportunidade – e acho que elas vão concordar comigo – da gente se conhecer e curtir mais fora do trabalho. São meninas incríveis. Pode não fazer sentido na cabeça de vocês: eu, de fato, amo elas”, explicou.