O humorista Leo Lins pode ir para a prisão! Ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 44 mil de indenização por danos morais à mãe de um garoto autista. O ex-SBT ainda responde por agressão verbal por responder ofensivamente à mulher nas redes sociais e, caso seja condenado, pode cumprir até três anos em regime fechado.
No episódio que motivou o processo, Adriana Cristina da Costa Gonzaga enviou uma mensagem ao comediante após ver um vídeo dele com a então namorada Aline Mineiro. Na gravação, a modelo declara: “como em todas as festas, ele não fala nada, é um pouco autista”. A fala foi criticada em diversas páginas da comunidade autista.
Veja também
- Morre mãe do Eminem
- Adriane Galisteu rasga o verbo contra família de Senna após “sumir” de série biográfica
- Vídeo: Daniel Alves está estudando para se tornar pastor e surge cantando louvor
- Astro de Harry Potter, Rupert Grint é condenado pela Justiça do Reino Unido; saiba tudo
- Fotos picantes atribuídas ao ator Pedro Sol, de “Mania de Você”, viralizam na web
- Tom Brady sente “pouco interesse” em mulheres após divórcio de Gisele Bündchen, diz revista
A autora da ação, mãe de um menino diagnosticado com o transtorno de desenvolvimento que na época tinha dois anos, aconselhou Lins a pedir para a companheira se retratar, uma vez que autismo não deveria ser usado como adjetivo. Em resposta, ele aconselhou Adriana “mandar vocês enfiarem uma rola gigantesca no c. Um pu bem veiudo, mais vascularizado que seu cérebro (…)”.
Leo Lins assumiu a autoria da mensagem, mas disse que a mesma não foi destinada a apenas uma pessoa e não a comunidade autista. Porém, a juíza Marcela Filus Coelho avaliou que este não foi um caso isolado na vida do artista. “No caso, o réu ofendeu a autora e demonstrou desprezo por uma parte da sociedade, revelando [sem nenhuma justificativa] ser contra quem enfrenta algum tipo de enfermidade. Mais do que isso: com o seu comportamento, instiga outras pessoas a agirem da mesma maneira”, diz o documento, divulgado pelo jornal O Globo.
“Uma rápida uma busca na internet revela que ele é dado a agir contra quem é portador de enfermidades ou dificuldades”, acrescenta juíza na sentença.