A Rosa e o Espinho

A Rosa e o Espinho

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É assim.
Fica sempre um pedaço de nós
Quando existe amor
E, apesar da dor, se permite amar!

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Vai sentir
Num abraço ao regresso no lar
Ou na cicatriz
Do que já viveu e não vai voltar

Se você tivesse o poder de apagar toda dor que viveu por aqui
Mas lhe custasse também não viver a alegria, o que iria querer?
O que restaria, enfim?

É assim
Não existe uma estrada sequer
Para atravessar
Que não vá sangrar, nem cansar seus pés

O que eu sei
É que o amor faz valer a aflição
Quer saber, então?
Se quiser curar, se permita amar!

Se você tivesse o poder de apagar toda dor que viveu por aqui
Mas lhe custasse também não viver a alegria, o que iria querer?
O que restaria, enfim?

Como cultivar a rosa e não aceitar seu espinho?
Você pode descobrir que o amor faz valer o caminho!

Se você tivesse o poder de apagar toda dor que viveu por aqui
Mas lhe custasse também não viver a alegria, o que iria querer?
E se você se tornasse esperança pra quem desistiu de esperar florescer?
E semeasse a lembrança que diz que o amor faz a vida valer?
Qual seria o seu jardim?

Rosa de Saron In Concert

Ficha técnica