Um novo relatório do grupo de direitos humanos Transitional Justice Working Group (TJWG) alega que pelo menos sete pessoas teriam sido executadas publicamente na Coreia do Norte. Seus crimes? Consumir conteúdo de k-pop!
O país mantém suas punições severas contra aqueles que não seguem o regime imposto pelo líder Kim Jong-un, que proíbe que seus cidadãos consumam conteúdos vindos da Coréia do Sul.
O documento do TJWG informa que das sete execuções, seis aconteceram entre 2012 e 2014, na cidade de Hyesan, próximo à fronteira com a China. Ele ainda aponta que as mortes foram presenciadas pela população local e também pelas famílias das vítimas.
Ainda segundo o TJWG, só na última década 23 pessoas teriam sido executadas publicamente na Coreia do Norte por conta do “crime” mais comum que é assistir a vídeos com origem da sul-coreana.
Em junho, Kim Jong-un aumentou as punições contra os cidadãos adeptos ao K-Pop, que ele descreveu como um “câncer vicioso”.
Além disso, no mês passado a Radio Free Asia informou que um homem foi condenado à morte na Coreia do Norte por ter pirateado cópias do fenômeno da Netflix Round 6, uma produção sul-coreana.