A criatividade transforma todas as ideias em possibilidades. Por esse motivo, não é difícil encontrar realidades paralelas dentro dos filmes. Sucessos de bilheteria como “Coraline” e “Alice No País das Maravilhas” vem constantemente apresentando mundos imaginários em realidades que são possíveis apenas nos filmes. E é nesse ponto que a Marvel Studios é a produtora que mais vem direcionando os seus trabalhos ao segmento.
Analisei recentemente o trailer do filme onde trouxe um panorama do que vocês encontrarão em “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”. Mas o que é Multiverso e qual é a diferença de Metaverso?
Primeiro, “Metaverso” é a palavra do momento. O termo tem estado tão em voga que a busca de empresas pelo segmento aumentaram 750% em 2021. Além disso, levantamentos da Bloomberg, PWC e Statista presumem que o segmento renderá mais de R$ 4 trilhões em 2024.
Metaverso não é um ambiente apenas. Em comparação, pensa o Planeta Terra como apenas um fragmento do Espaço. Se compararmos com o ambiente virtual, um Metaverso pode ser uma espécie de Planeta.
Através desse ambiente cibernético, seres humanos podem acessar, via internet, um ou mais ambientes dentro do Metaverso.
Se formos levar à risca, o dicionário define a palavra como um “tipo de mundo virtual em que se reproduz a realidade através de dispositivos digitais e em que os utilizadores interagem uns com os outros”.
E os multiversos?
Os multiversos são locais imaginários. A franquia “Homem-Aranha” por exemplo, vem ao longo dos anos mostrando uma realidade de paralela do super-herói forte e determinado em comparação com a de Peter Parker, jovem repleto de medos, dúvidas e anseios. É como se eles ambientassem mundos diferentes, gerando características distintas ao personagem principal.
Apesar de não ser cientificamente comprovado, o dicionário define “multiverso” como: um termo usado para descrever o conjunto hipotético de universos possíveis, incluindo o universo em que vivemos. Juntos, esses universos compreendem tudo o que existe: a totalidade do espaço, do tempo, da matéria, da energia e das leis e constantes físicas que os descrevem.
E como funciona nos filmes?
Entendido o que é um multiverso, passamos agora para a realidade fictícia do cinema, onde tudo é possível.
Diversos estúdios vem investindo pesado em criações e desenvolvimentos de conceitos de histórias ambientadas no Multiverso. É o exemplo a mais nova produção da Marvel, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”. No longa, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (5), o personagem principal (Benedict Cumberbatch) ruma ao desconhecido. Assim, além de receber ajuda de novos aliados místicos e outros já conhecidos do público, o personagem atravessa as realidades alternativas incompreensíveis e perigosas do Multiverso para enfrentar um novo e misterioso adversário.
Tudo começou no último filme “Homem-Aranha Sem Volta para Casa”. No longa, o super-herói abre as portas de um novo e ambiente no multiverso. Agora, Doutor Estranho desenvolve mais esse papel. Sem spoilers, os fãs poderão se deparar com grandes novidades nesse sentido.
Explorando essa realidade paralela, a Marvel vem representando diferentes mundos virtuais com perspectivas únicas. Dentro do ambiente imaginário, tudo é possível.
Na prática, é como se houvesse um mundo paralelo onde a realidade pode ser diferente do “mundo real”. Na física, o termo é facilmente explicado como “um grupo hipotético de todos os universos possíveis”.
E nos cinemas?
Essa ideia vem sendo trabalhada há décadas nos cinemas, quadrinhos e TV. Imagine que você esteja de mudança. No multiverso, pode ser que você já estivesse de malas prontas aguardando o fato. Ou que sequer o fato viesse a ser cogitado, como no “mundo real”. As possibilidades são infinitas.
Em “Star Trek” (2009), a premissa é que o Kirk (Chris Pine) e Spock (Zachary Quinto) estão em uma linha temporal alternativa além das versões dos personagens de William Shatner e Leonard Nimoy.
O conceito é conhecido como um “universo paralelo” e é uma faceta da teoria astronômica do multiverso.