
Um vídeo de dois homens e uma mulher trans fazendo sexo no espigão da Praia de Iracema, em Fortaleza (CE) viralizou nesta semana nas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil, o caso está sendo investigado como estupro de vulnerável. As informações são do site da revista IstoÉ.
Acontece que a vítima relatou nas redes sociais que estava “desorientada”, mudando o curso da investigação.
A cena flagrada por quem passava pelo calçadão da Praia de Iracema, área nobre de Fortaleza. O fato ocorreu na manhã de segunda-feira (6). Conforme a vítima, na noite do dia anterior, ela tinha ido a um evento de pré-carnaval.
“Bebi bastante e usei um outro tipo de droga que nunca tinha usado (Rivotril) […] Perdi a noção total, me lembro de poucas coisas, pois quase virei a noite bebendo, fiquei bastante desorientada”, afirmou.
Ainda segundo a jovem, ela não lembra direito o que aconteceu e estava “fora de si”. “Só sei chorar e minha mãe também, pois nunca pensei chegar nesse nível e eu espero do fundo do meu coração que vocês me perdoem. De verdade. Essa menina do vídeo não sou eu, é a droga exagerada. Nunca mais aceito drogas sem conhecer elas. Isso serve de aprendizado a qualquer pessoa”, escreveu em stories do Instagram, divulgados pelo programa Balanço Geral CE.

Ainda de acordo com a IstoÉ, a Polícia Civil informou que “oitivas estão em andamento conduzidas por equipes da Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza (DDM), que será responsável por conduzir a investigação”.
“A vítima, que fez um relato nas redes sociais sobre o assunto, ainda será acompanhada pelo Grupo de Apoio às Vítimas de Violência (Gavv) do Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) da Polícia Militar do Ceará (PMCE)”, diz a nota da Secretaria de Segurança Pública do Ceará.
A pasta destacou ainda que a divulgação do vídeo nas redes sociais também pode implicar em crimes. “A SSPDS-CE ressalta que o artigo 218-C do Código Penal estabelece que oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar esse tipo de conteúdo, sem o consentimento dos envolvidos, é crime. A pena prevista é de um a cinco anos de prisão.”