Com 12 anos de estrada, a banda Ponto Nulo no Céu comemora uma das melhores fases da sua carreira, com um novo disco e apresentação no Rock in Rio.
Atração no palco Supernova, o grupo solidifica no som a diversidade cultural consumida por seus integrantes, surpreendendo em sua sonoridade com elementos que vão do metal alternativo ao rap e grande influência de brasilidades. Sobre a apresentação no festival, o vocalista Dijjy comenta: “O nosso show é um momento de entrega absoluta, de troca de energia com o público. Queremos aproveitar a oportunidade para levar todas as nossas ideias da melhor maneira possível”.
A banda tem no currículo três álbuns: Ciclo Interminável (2008), Brilho Cego (2011) e Pintando Quadros do Invisível (2016), com canções que abordam espiritualidade, superação e visão pessoal de mundo influenciados principalmente pelo new metal e rap. Construindo sua identidade desde o primeiro trabalho, o grupo prepara agora canções mais contemporâneas permeadas por reflexões sociais e políticas que trazem uma atmosfera poética com cara própria. “Queremos trazer uma poética diferente para dentro do nosso som. Nas letras, vamos explorar esse caminho para um lugar quase utópico, em que as nossas diferenças sejam potências, não conflito”, explica Dijjy.
Formada em Gravatal, Santa Catarina, a banda agora divide seus integrantes também entre Criciúma, Florianópolis e São Paulo, fator que estimula a musicalidade diversa da identidade de cada integrante.
Ponto Nulo no Céu é formada por Dijjy Rodriguez no vocal, Lucas Taboada na bateria, Fau no baixo e Felipe Taboada na guitarra. O grupo integra o Coletivo Rajada, com bandas brasileiras das comunidades do punk e do hardcore que uniram forças para dar corpo a uma série de lançamentos e turnês. Bullet Bane, que também faz parte do Coletivo, é uma das atrações do Rock in Rio no dia 28 ao lado da Ponto Nulo no Céu.
