Nesta quinta-feira (5), a autobiografia do príncipe Harry, intitulada “Spare”, teve alguns exemplares colocados a venda por engano na Espanha. O lançamento oficial do livro ocorre apenas na próxima semana.
Com o “vazamento”, rapidamente trechos da obra começaram a circular na imprensa internacional, com fortes revelações sobre os bastidores da família real britânica.
Harry fez algumas confissões bombásticas, entre elas, confessou o uso de drogas quando era adolescente. “Claro que eu cheirei cocaína naquela época. Na casa de uma pessoa, durante um fim de semana de caça, me oferecerem uma carreirinha, e desde então eu consumi mais algumas vezes”, disse ele.
“Não foi muito divertido e eu não me senti especialmente alegre como parece ter sido com os outros, mas isso me fez sentir diferente, e esse era meu objetivo principal. Sentir. Ser diferente”, contou ele sobre a experiência do uso de drogas.
Talvez, a revelação mais marcante foi o seu relato enquanto serviu nas Forças Armadas do Reino Unido. O monarca confessou ter matado 25 pessoas no Afeganistão.
“A maioria dos soldados não sabe exatamente quantas mortes eles têm nos próprios créditos. Em uma batalha, muitas vezes você dispara indiscriminadamente. Então, meu número: 25. Não é algo que me enche de satisfação, mas não me sinto envergonhado também”, afirmou.
Harry ressaltou que não se orgulha das mortes, mas que prefere viver em “um mundo sem Talibã, um mundo sem guerra”. “No entanto, mesmo para um praticante casual de pensamento positivo como eu, existem realidades que não podem ser mudadas”.
