No dia 06 de agosto, Anitta levou sua “Tour Kisses” para a Inglaterra, onde se apresentou no Royal Festival Hall, organizado pelo produtor e guitarrista Nile Rodgers. A performance da brasileira agradou ao jornal britânico The Guardian, que simplesmente distribuiu elogios apaixonados à brasileira, em uma resenha publicada no último sábado (10/8).
em um texto de oito parágrafos sobre o festival, cinco são sobre Anitta, definida como “a maior estrela pop do Brasil”, e uma “aposta pela dominação mundial”.
“Uma genial anarquia desceu ao Royal Festival Hall enquanto o público se prepara para receber Anitta , a maior estrela pop do Brasil”, começa a matéria. “Em sua música de abertura, ‘Atención’, Anitta não tem imediatamente a melhor voz que você já ouviu, mas é forte e maleável, perfeita para sua música, uma torre oscilante de funk, reggaeton e um modesto pop-R&B”, continua a publicação.
“O palco é, como seu setlist, descomplicado, eficiente, calculado para criar resultados empolgantes. É focado principalmente em dançarinas vestidas de preto, que passam quantidade notável do tempo no palco curvadas, de costas para o público, rebolando. De alguma forma, nunca parece desprezível, talvez por conta da coreografia implacavelmente profissional e decisiva. Mulheres no controle. Quando um dançarino tem que dar um tapa na bunda de Anitta, faz isso timidamente, olhando suplicante para a multidão como se soubesse que está sendo pago para fazer isso”.
“Anitta também dança lentamente lascivamente com uma das dançarinas, mas principalmente ela se agacha um pouco enquanto canta, um caçador perseguindo o palco, estabelecendo uma sequência imbatível de golpes como isca. O alfa e o ômega de sua performance são os dois longos interlúdios de twerk, quando ela coloca o microfone de lado e simplesmente vai em frente. Dentro de segundos, as pessoas nos corredores estão imitando seus movimentos, depois dançando, cantando e acenando de volta para ela. Mais tarde, ela faz um slutdrop no meio da música , coloca uma língua para fora no telefone mais próximo e abre um sorriso brilhante, tudo sem quebrar o passo ou soltando uma nota”.
A resenha ainda fala sobre a demora da cantora em se posicionar contra Bolsonaro durante as eleições de 2018. “Anitta foi curadora de sua carreira, sua marca, para atrair todos os possíveis demográficos. Alguns, no entanto, criticaram-na por não denunciar o reaccionário presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, com rapidez suficiente, como se a sua existência não fosse uma repreensão à sua mistura tóxica de misoginia e homofobia”.