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Ministério Público avalia pedido de prisão de Sikêra Jr. por crime de homofobia

Ministério Público avalia pedido de prisão de Sikêra Jr. por crime de homofobia
Imagem: Reprodução

O ativista LGBTQ+ e suplente de deputado, Agripino Magalhães, protocolou uma ação contra o apresentador Sikêra Jr. por prática recorrente do crime de homofobia. Segundo informações do site Notícias da TV, o Ministério Público de São Paulo está avaliando o pedido de prisão preventiva, que foi feito na última segunda-feira (10).

A ação foi montada a partir da edição do “Alerta Nacional” do dia 5 de maio, quando Sikêra mostrava o vídeo de um grupo de jovens que havia invadido uma igreja e quebrado imagens de santos. Durante suas falas, o apresentador fez uma comparação entre os vândalos e homossexuais, e ainda mandou uma indireta a Agripino Magalhães.

“Se um policial chega aí e prende um menor desse, ‘ah, é ditadura’. Mas aí pode. Senhores, eu gosto muito de inverter as coisas. Eu vou inverter as coisas agora. Imagina se isso aí, imaginem se fosse uma bandeira do orgulho gay e eu rasgasse ela, ou alguém rasgue. Ave Maria! A hashtag tava comendo o fígado de quem fizesse isso”, disse Sikêra. “Ah, já aparecia os líderes, né? Associação. Tem o cabra safado lá de São Paulo, o que é suplente. Suplente de baitola, aquele safado do ventão, né? Ah, eu estou representando contra ele’, o ventão vai dá o teu caneco pra lá! Cabra safado”, disse fazendo referência a Magalhães. Veja no vídeo abaixo:

O pedido protocolado no Ministério Público diz que Sikêra Jr. profere “falas medíocres, muitas vezes desprovidas de veracidade, e às vezes enaltecendo pessoas assassinadas, que ele mesmo pecha como bandidos, facínoras, sem que exista um processo ou condenação”. O advogado de Agripino Magalhães pede para que o Ministério Público abra um inquérito para investigar a prática de crimes raciais e de homofobia, além da suspensão do programa “Alerta Nacional”, pois ele alega ser incompatível para a faixa horária em que é exibido pela RedeTV!.

Até a publicação desta matéria, a emissora não se pronunciou sobre o caso.