Se a tarefa do artista é se reinventar, o cantor SYHMOM lança a faixa e o clipe “Coração Labirinto” para mostrar sua capacidade de desconstruir e reconstruir canções. O single, que chega no dia 25 de agosto às principais plataformas digitais, deixa para trás os arranjos meio jazz funkeados ao estilo Pedro Mariano e abraça elementos eletrônicos e riffs de guitarra que levam o trabalho direto ao estilo pop-indie.
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Gravada originalmente em 2016, “Coração Labirinto” marca a retomada da trajetória de SYHMOM com o álbum já gravado e que chega no primeiro semestre do ano que vem. “A gente começou do zero, na verdade. A gente só pegou a minha melodia e a minha letra, e
fizemos uma música nova com isso. Remontamos a canção conseguindo uma nova sonoridade”, conta o artista que trará no clipe da canção uma edição dentro de um labirinto de espelhos enquanto ele, ao centro, veste vermelho e rosa, aludindo ao próprio nome da faixa.
Durante a pandemia, em paralelo à carreira de fonoaudiólogo, o compositor lançou os singles ‘Café’ e ‘Aos Poucos’, que também estarão no álbum a ser lançado, mas os tempos de emergência sanitária travaram a divulgação do projeto. Com o lançamento de ‘Coração Labirinto’, SYHMOM pretende alcançar novos patamares de reconhecimento do público.
“Artisticamente eu me sinto melhor, mais inteiro, e aproveitei esse tempo da pandemia e do que viria depois para me preparar para isso e com essa consciência de que eu tinha que fazer um lançamento bacana. Eu não sou um fonoaudiólogo que tenta ser cantor, eu sou um artista que quis ser fonoaudiólogo. Entende a diferença? Eu quero investir nisso e dar o melhor”, desabafa SYHMOM que estudou Fonoaudiologia para entender instrumentos vocais após se apaixonar pela arte do canto.
Sob forte influência de Djavan (inclusive fazendo shows tributo), SYHMOM também busca referências numa série de sons que nem sempre pipocam no mainstream, e isso diz um pouco sobre a sonoridade que conseguiu na releitura de ‘Coração Labirinto’. “Às vezes, eu me deparo com coisas que só eu conheço, parece. Eu pergunto, ninguém conhece, enfim. Vou atrás e sigo nas redes e tal, para acompanhar, às vezes pela voz, às vezes pelo instrumento, ou pela sonoridade em si, ou pela maneira como a pessoa interpreta, aquilo, enfim, gosto de aprender com tudo que me chega aos ouvidos”.