Reviravolta no caso da morte do ator Tom Veiga, intérprete do Louro José. Três dias antes de morrer, Tom pediu a um amigo que fosse com ele até o cartório para testemunhar uma mudança em seu testamento. O intérprete do Louro José manifestou a decisão de retirar o nome da ex-mulher, Cybelle Hemínio da Costa Veiga, do documento.
Os áudios teriam sido enviados a esse amigo entre os dias 29 e 30 de outubro de 2020, segundo informou o jornal Extra, que teve acesso exclusivo aos arquivos.
Ao amigo, Tom disse que estava muito ocupado naqueles dias, mas que precisava de uma ajuda e perguntou se poderia contar com ele como testemunha no cartório para desfazer o testamento e dessa forma a retirada da terceira ex-mulher como beneficiária. No fim desse trecho da conversa, ele pergunta, sem medir as palavras: “Pode ir lá comigo para cancelar essa bosta?”.
O interlocutor de Tom pergunta o porquê de ele não ir ao ao cartório no dia seguinte. O ator diz que não poderia na sexta-feira, dia 30 de outubro, porque iria acompanhar a instalação de câmeras de vigilância em sua casa e o tranquilizou dizendo que o mesmo advogado que cuidaria de um novo testamento também estava tratando de seu divórcio com Cybelle.
Tom contou ao amigo que iria para São Paulo no domingo, 1, pela manhã e passaria a semana inteira por lá e que por isso os dois poderiam ir até o cartório quando ele retornasse ao Rio: “Fica sossegado. Não pretendo morrer esta semana, não”.
Envenenado?
Após a notícia divulgada pelo Jornal Extra, Léo Dias publicou em seu blog no Portal Metrópoles, que a família de Tom pensa em mandar exumar o corpo do ator, pois suspeitam que o verdadeiro motivo de sua morte seria envenenamento.
De acordo com as fontes, Cybelle Hemínio da Costa Veiga, ex-mulher de Tom, teria conseguido que ele fizesse um testamento e a incluísse, tendo direito, inclusive, a uma pensão de 18 mil reais por um ano.
Ainda de acordo com Leo Dias, Tom Veiga teria tentado retirar o nome de Cybelle do inventário e vinte dias depois ele apareceu morto. Com isso, a família está pensando na possibilidade de exumar o corpo e, ainda, de tirá-la do testamento.
Tom Veiga temia pela sua segurança
Segundo outro amigo próximo do ator, dias antes de sua morte, Tom Veiga instalou um um sofisticado circuito de câmeras na própria casa. Morando sozinho num imóvel que fica num condomínio do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, ele não precisaria, a princípio, da engenhoca, já que podia contar com a vigilância do local e onde só entrava com autorização do morador.
“Quando perguntei, ele me disse que estava preocupado com a segurança dele. Insisti em saber o motivo, mas Tom mudou de assunto rapidamente”, relembra a fonte.