O Twitter tinha entre seus planos de expansão se tornar um concorrente direto para o OnlyFans, passando a cobrar uma taxa para o acesso de conteúdos sexuais adultos (+18).
Segundo reportagem do site The Verge, a rede social queria implementar uma verdadeira mudança a plataforma para permitir a venda de assinaturas por conteúdo sensual e sexual, mas a proposta não foi bem recebida por membros do conselho.
O projeto permitiria colaborar financeiramente com criadores em troca de conteúdo exclusivo. Porém, a modalidade serviria objetivamente para a venda de conteúdo explícito no site.
Para tentar viabilizar os planos, o Twitter montou um grupo de 84 funcionários (o chamado “Red Team”) para verificar a viabilidade da ideia e provar como a plataforma poderia implementar a função de forma segura e responsável.
Contudo, a organização descobriu um problema grave: a presença de pornografia infantil no Twitter. Seria praticamente impossível possibilitar a venda de conteúdo adulto na rede social de forma segura, impedindo que criminosos abusassem do mecanismo para distribuir material ilegal.
“O Twitter não consegue detectar com precisão a exploração sexual infantil e nudez não consensual em escala”, constatou o Red Team em abril deste ano.
Sem mecanismos necessários para poder barrar a entrada de pornografia infantil, o foi suspenso até que a plataforma implementasse mecanismos de moderação mais eficientes.