Larry Silverstein, empresário do setor imobiliário, havia fechado um acordo de arrendamento das Torres Gêmeas do World Trade Center apenas sete semanas antes dos atentados de 11 de setembro de 2001. Uma das decisões que chamou atenção na época foi a reformulação do contrato de seguro dos edifícios, feita logo após assumir o controle do complexo.
O novo contrato previa que cada uma das torres fosse considerada separadamente para fins de indenização, em caso de sinistro. Após os ataques, essa cláusula foi essencial para que a seguradora pagasse o valor referente à destruição de cada torre individualmente — resultando em uma indenização total de aproximadamente US\$ 7,5 bilhões. O custo de aquisição do arrendamento girava em torno de US\$ 3,2 bilhões.
Outro fato que gerou especulações ao longo dos anos foi a ausência de Silverstein no local no dia dos atentados. Conhecido por sua rotina rígida, ele costumava estar no restaurante do topo da Torre Norte todas as manhãs, mas naquele dia cancelou o compromisso devido a uma consulta médica.
Esses elementos alimentaram, ao longo das décadas, diversas teorias da conspiração sobre os ataques. No entanto, nenhuma investigação oficial jamais encontrou indícios de envolvimento de Silverstein ou de irregularidades no processo de seguro ou na tragédia em si.
O caso permanece como um dos episódios mais analisados da história recente, tanto pelo impacto humano quanto pelas implicações políticas, econômicas e legais que se desdobraram após os atentados.
















































