Celebridades

Deolane Bezerra é investigada pela polícia por sonegação e lavagem de dinheiro

Deolane Bezerra é investigada pela polícia por sonegação e lavagem de dinheiro
Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo instaurou dois inquéritos para investigar supostos “negócios duvidosos” da Bezerra Publicidade, empresa que no quadro de sócios a influenciadora digital Deolane Bezerra. A advogada é acusada de sonegação fiscal por movimentar quase o triplo do permitido pelo Simples Nacional e também de lavagem de dinheiro na compra de carros. As informações foram reveladas na última quinta-feira (11) pelo SBT Brasil.

A nova averiguação foi instaurada pela mesma delegacia responsável pela busca e apreensão na mansão da viúva de MC Kevin em julho.

Segundo dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), a empresa de Deolane teria movimentado R$ 13 milhões entre maio de 2021 e maio de 2022 – muito acima do limite estabelecido do limite de R$ 4,8 milhões estabelecido pelo Simples Nacional.

A influenciadora é investigada ao lado das irmãs Dayanne Bezerra e Danielle Bezerra. O órgão também afirma que ela teria participação em “negócios duvidosos” que anuncia nas redes sociais, em que não seria apenas uma garota-propaganda.

Caso as irregularidades sejam comprovadas, Deolane vai responder por crimes por relação de consumo, sonegação fiscal e associação criminosa. Além disso, um terceiro inquérito também vai apurar se a advogada realmente teria comprado carros de pessoas ligadas a duas empresas de transporte públicos da capital paulista –a Upbus e a Qualibus. De acordo com a polícia, ambas seriam controladas por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

A influenciadora também vendeu veículos para essas pessoas, o que configuraria lavagem de dinheiro.

Deolane Bezerra se defende

Desde a primeira operação policial, Deolane Bezerra afirmou que se sentia perseguida em todos os âmbitos. “Tenho perseguição sobre minha profissão, falam que ‘advogo para bandidos, que faço parte de facção criminosa’. Nunca tive um processo, nunca fui associada a nada”, disse ela, ao Cidade Alerta.

Na mesma entrevista, ela ainda classificou a ligação dela com o crime organizado como fantasiosa: “Inventaram até nome de pessoas que estão presas desde quando eu tinha quatro anos. Se os pais dos meus filhos tiveram problemas com a Justiça, é uma questão deles. Eu sou separada há anos”.

A advogada também enfrentou problemas para conseguir liberar os carros que foram apreendidos durante a busca em seu imóvel. Ela abriu uma denúncia na Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo após ter o pedido indeferido pela delegada responsável pelo caso.